22 outubro 2013

Com esta gente já não pode haver delicadezas

O fascismo não durou
o tempo suficiente para que ele
chegasse a alto quadro do regime


É que, com o que vem a seguir, o que Vítor Bento (Conselheiro de Estado designado por Cavaco) quis dizer, por palavras enviesadas, foi que o TC tinha de alinhar na mesma equipa do Governo, da maioria parlamentar e do Presidente da República,no que não é nenhum exagero chamar de cultura de União Nacional inorgânica. De facto, «
Segundo o Jornal de Negócios « O conselheiro de Estado denuncia que o Tribunal “actua politicamente”, acredita que “a política não vai mudar” se houver eleições antecipadas e diz que a redução do IRC é “no mínimo discutível”.Vítor Bento aconselha a sociedade portuguesa, “sobretudo a política”, a “reflectir neste síndroma de aldeia gaulesa” devido aos recorrentes problemas de constitucionalidade de medidas de política económica, que não vê noutros países em processos de ajustamento até mais violentos, como a Grécia ou a Letónia.
Em entrevista à “Antena 1” e “Diário Económico”, o economista e presidente da SIBS sublinhou que o Tribunal Constitucional “faz parte da classe política, actua politicamente”, e “não é uma classe de sacerdotes que vive num templo fora do mundo dos humanos, tanto que decidem politicamente”.

3 comentários:

  1. Infelizmente, os anteriores cargos em instituições financeiras, agora presidente do conselho de administração da SIBS, pela centralidade nas transações correntes de verbas, incluindo na relação dos cidadãos com o Estado, além de conselheiro de Estado, faz do figurão um alto quadro deste regime. Nada desprezável também o papel de ideólogo da descaraterização neo-liberal do regime democrático.

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  2. Sendo a Consstgituição um documento político que abrange ou não, por omissão ou não, outras áreas, designadamente a económica, incorporando ou não outros direitos para além do sacrossanto direito de propriedade (restrito aos grandes grupos económico-financeiros), esta duma Constituição "neutra" e dum Tribunal Constitucional "apolítico" salvo na defesa dos direitos exclusivos à classe dominante é obra, seja ou não o gpoverno de união, acalmação ou salvação nacionais.

    Tal como definia o Estatuto do Trabalho Nacional, de 1933, baseado em documento smilar da Itália fascista da época, ou com as restrições ao célebre artigo 8º da Constituição da República "plebiscitada" em 1933 e que vigorou até 1974..

    "O direito de conservação ou amortização do capital da empresa e do seu justo rendimento são condicionados pela natureza das coisas, não podendo prevalecer contra ele os interesses ou direitos do trabalho" (artº 16º do ETN 1933)

    "Leis especiais regularão o exercício da liberdade de expressão de pensamento, e ensino, de reunião e de associação e da liberdade religiosa (...) (artº 8º # 2º da Constituição de 1933)

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  3. Na próxima Revolução, não se pode ser 'porreiro pá!'....
    Atendendo ao grau de imbecilidade das 'massas', estupidez um salto na evolução da sociedade humana, só será +possível após uma catástrofe em q a classe burguesa saia esfarrapada nas suas guerras de interesses .Em sETEMBRO,estivemos À beira duma,mas tou convencido,graças às suas 'dinâmicas',não hão de faltar oprrtunidades....Infelizmente,quem vai arcar com o maior fardo é a classe trabalhadora mas,que se veja livre duma vez por todas dos criminosos da burguesia.

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