«(...) A título de exemplo de um tal envolvimento, invocaremos aqui a grande figura de Ambroise Croizat. Nascido a 28 de Janeiro de 1901, começa a trabalhar aos 13 anos como operário metalúrgico.  Torna-se secretário-geral da Federação CGTU da Matalurgia em 1928. Em 1930, faz parte dos 72 deputados comunistas eleitos na Frente Popular, na oriegem das férias pagas, da semana de 40 horas, de aumentos sensíveis dos salários e da entrada em vigor das convenções colectivas. Desapossado do seu mandato e preso diversas vezes com o pretesxto de não ter condenado o pacto germano-soviético, entre na Resistência contra os nazis, depois participa na elaboração do programa do Conselho Nacional da Resistência. Depois da Libertação, torna-se ministro do Trabalho num governo presidido pelo general De Gaulle. Será chamado fraternalmente «ministro dos trabalhadores».Ambroise Croizat é o homem que com o gaulista Pierre Laroque empenhou-se de corpo e alma na construção da Segurança Social, em aplicação do programa do Conselho Nacional da Resistência «Os Dias Felizes».