12 outubro 2013

Um caso de inadmissível humilhação nacional

Se o Presidente da República
e o primeiro-ministro
não são
capazes de lhe dar a devida
resposta, então sê-lo-ão de
qualquer lado menos de Portugal


Eu não posso esparar evidentemente que personalidades com a orientação política do Presidente da República e do primeiro-ministro que respondam a Lagarde aquilo que eu e muitos outros responderiam, ou seja, que os chumbos do Tribunal Constitucional são uma particular vantagem para os portugueses que, nesta ou aquela matéria, se vêem protegidos de graves abusos e prepotências governamentais. Mas seria de esperar de quem tivesse um grama de brio patriótico e de respeito pela dignidade do seu país que dissesse à Srª Lagarde que os seus atrevidos e insolentes comentários sobre o funcionamento e as decisões das instituições democráticas portuguesas são intoleráveis e, a repetirem-se no futuro, obrigarão Portugal a considerá-la, em termos diplomáticos, uma «persona non grata».

2 comentários:

  1. Tirar o artigo definido depois de "qualquer" no título, o que suponho ser uma gralha, ajuda muito a compreendê-lo.

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  2. É intolerável essa posição pública dessa senhora em relação a Portugal e aos seus órgãos de soberania. O Governo nada responde porque está vendido aos mesmos interesses da Srª Lagarde.

    Um beijo.

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