02 outubro 2013

Mais glórias do jornalismo português

Um título de 1ª página
absolutamente desonesto

Quem manda na primeira página do «i» (jornal que tem coisas muito estimáveis, ver post anterior) resolveu somar os 6,9%  recebidos por candidaturas propostas por grupos de cidadãos eleitores (é assim que se diz) com os votos em branco, os nulos e os 47,4% de  abstenção e, em extraordinário salto de cavalo, concluir que 54,6% se recusaram a votar em partidos. Já vale tudo ?

Porque o autor (o insigne António Ribeiro Ferreira) merece, aí fica a sua cara e o seu inesquecível texto :



 

5 comentários:

  1. Podemos também dizer que mais de 10 milhões de portugueses se recusam a comprar o jornal onde escreve tão insigne figura

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  2. Mas este tipo é fascista. Tem aparência de aguardente da boa, é verdade, mas é fascista.

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  3. Sábado,às 16 horas, Voz do Operário
    Homenagem ao Poeta da Revolução
    José Carlos Ay dos Santos
    As Portas que Abril Abriu

    Carmen Santos
    Fernando Tavares Marques

    Coro Lpes-Graça
    Manuel Freire
    Samuel
    Luísa Basto

    Iniciativa da Associação Conquistas da Revolução

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  4. Esse artista parece que é um tal António Pinto Basto destacado membro do defunto MES (do poder popular armado) e "camaleou"para o reaccionarismo militante.Creio que não estou enganado.Se alguém souber que o diga!

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  5. se isto servir para tirar dúvidas aí vai: Mariana Ribeiro Ferreira: A voz socialinShare

    9 de Agosto, 2012por Helena Pereira e Sofia RainhoMariana Ribeiro Ferreira não passa sem o esquema que tem colado na porta do frigorífico com os horários e todas as actividades dos seus quatro filhos. E com «uma cor para identificar cada um deles!», conta entre risos.
    Trocou recentemente o lugar de vereadora da Acção Social na Câmara de Cascais pela presidência do Instituto da Segurança Social e passou a trabalhar em Lisboa no Marquês de Pombal. Dorme uma média de 4 a 5 horas por noite e conta com a «preciosa ajuda» do marido, da mãe e da sogra para ir levar e buscar os filhos à escola.
    A residir no Monte Estoril, Mariana, de 38 anos, sublinha que «era um privilégio demorar oito minutos de casa ao trabalho, quando saía à hora certa nem dava tempo de ouvir o noticiário todo da TSF». Agora demora «um pouco mais» a chegar ao trabalho, em Lisboa.
    Amante confessa de Cascais, onde viveu «toda a vida», conta que todos os anos faz questão de tirar uns dias para fazer férias em casa. «Adoro ser turista na minha terra. Ir ao Guincho, sair da praia e ir comer um gelado ao Santini e dar um passeio no centro da vila».
    Casada e com quatro filhos, a mais velha de 20 anos, os gémeos com 8 e o mais novo com 4 anos – «que já brinca à ‘xeguranxa xuxial’» (Segurança Social) –, as suas férias este ano vão ser passadas em família entre Mangualde e as Astúrias.
    Mariana Ribeiro Ferreira estudou em dois colégios em Cascais e andou fardada até ao 11.º ano, altura em que iniciou o ano zero do curso de Direito na Universidade Católica. Mas, ao fim de dois anos, mudou para Marketing, já a pensar na política. O seu desejo era trabalhar nos bastidores e foi por aí que começou.
    Não fez parte de nenhuma juventude partidária e só se filiou no CDS em 2003, mas conta que em sua casa sempre se discutiu muito política. Filha do jornalista António Ribeiro Ferreira, que chegou a trabalhar com Paulo Portas em O Independente, conta que os pais foram militantes muito activos do MES e chegaram até a ser candidatos à Assembleia Constituinte.
    Estreou-se na campanha autárquica do CDS em Cascais, em 1997. Uma semana depois de ter sido eleito líder do CDS, Paulo Portas convidou-a para sua assessora de imprensa. Nas legislativas de 1999, passou a assessorar o grupo parlamentar e assim se iniciou o seu percurso no CDS. Entrou para Comissão Política em 2003 e no último Congresso Portas chamou-a para uma das vice-presidências do partido.
    Bem disposta, de sorriso fácil e ar jovial, Mariana não hesita perante a pergunta ‘como é que consegue conciliar a sua vida profissional com a vida familiar?’. «No dia em os jornalistas começarem a fazer essa pergunta aos homens que assumem cargos executivos e que também são pais é um grande avanço da nossa sociedade», ironiza.
    Com três livros a meio na mesa-de-cabeceira e que vão ficando para trás à espera das férias, diz que ultimamente adormece «a ler relatórios do trabalho». África Minha e Tudo o Vento Levou são os seus dois filmes de eleição. «Já os vi vezes sem conta e choro sempre». Fã de U2, Bob Dylan e bossa nova, tem saudades dos tempos em que conseguia ir ao ginásio com regularidade. «Era uma hora e meia só para mim, a ouvir música. Limpava-me completamente a cabeça».
    helena.pereira@sol.pt
     e sofia.rainho@sol.pt

     Tags: CDS-PP
    , Política
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