absolutamente desonesto
Quem manda na primeira página do «i» (jornal que tem coisas muito estimáveis, ver post anterior) resolveu somar os 6,9% recebidos por candidaturas propostas por grupos de cidadãos eleitores (é assim que se diz) com os votos em branco, os nulos e os 47,4% de abstenção e, em extraordinário salto de cavalo, concluir que 54,6% se recusaram a votar em partidos. Já vale tudo ?
Porque o autor (o insigne António Ribeiro Ferreira) merece, aí fica a sua cara e o seu inesquecível texto :
Podemos também dizer que mais de 10 milhões de portugueses se recusam a comprar o jornal onde escreve tão insigne figura
ResponderEliminarMas este tipo é fascista. Tem aparência de aguardente da boa, é verdade, mas é fascista.
ResponderEliminarSábado,às 16 horas, Voz do Operário
ResponderEliminarHomenagem ao Poeta da Revolução
José Carlos Ay dos Santos
As Portas que Abril Abriu
Carmen Santos
Fernando Tavares Marques
Coro Lpes-Graça
Manuel Freire
Samuel
Luísa Basto
Iniciativa da Associação Conquistas da Revolução
Esse artista parece que é um tal António Pinto Basto destacado membro do defunto MES (do poder popular armado) e "camaleou"para o reaccionarismo militante.Creio que não estou enganado.Se alguém souber que o diga!
ResponderEliminarse isto servir para tirar dúvidas aí vai: Mariana Ribeiro Ferreira: A voz socialinShare
ResponderEliminar9 de Agosto, 2012por Helena Pereira e Sofia RainhoMariana Ribeiro Ferreira não passa sem o esquema que tem colado na porta do frigorífico com os horários e todas as actividades dos seus quatro filhos. E com «uma cor para identificar cada um deles!», conta entre risos.
Trocou recentemente o lugar de vereadora da Acção Social na Câmara de Cascais pela presidência do Instituto da Segurança Social e passou a trabalhar em Lisboa no Marquês de Pombal. Dorme uma média de 4 a 5 horas por noite e conta com a «preciosa ajuda» do marido, da mãe e da sogra para ir levar e buscar os filhos à escola.
A residir no Monte Estoril, Mariana, de 38 anos, sublinha que «era um privilégio demorar oito minutos de casa ao trabalho, quando saía à hora certa nem dava tempo de ouvir o noticiário todo da TSF». Agora demora «um pouco mais» a chegar ao trabalho, em Lisboa.
Amante confessa de Cascais, onde viveu «toda a vida», conta que todos os anos faz questão de tirar uns dias para fazer férias em casa. «Adoro ser turista na minha terra. Ir ao Guincho, sair da praia e ir comer um gelado ao Santini e dar um passeio no centro da vila».
Casada e com quatro filhos, a mais velha de 20 anos, os gémeos com 8 e o mais novo com 4 anos – «que já brinca à ‘xeguranxa xuxial’» (Segurança Social) –, as suas férias este ano vão ser passadas em família entre Mangualde e as Astúrias.
Mariana Ribeiro Ferreira estudou em dois colégios em Cascais e andou fardada até ao 11.º ano, altura em que iniciou o ano zero do curso de Direito na Universidade Católica. Mas, ao fim de dois anos, mudou para Marketing, já a pensar na política. O seu desejo era trabalhar nos bastidores e foi por aí que começou.
Não fez parte de nenhuma juventude partidária e só se filiou no CDS em 2003, mas conta que em sua casa sempre se discutiu muito política. Filha do jornalista António Ribeiro Ferreira, que chegou a trabalhar com Paulo Portas em O Independente, conta que os pais foram militantes muito activos do MES e chegaram até a ser candidatos à Assembleia Constituinte.
Estreou-se na campanha autárquica do CDS em Cascais, em 1997. Uma semana depois de ter sido eleito líder do CDS, Paulo Portas convidou-a para sua assessora de imprensa. Nas legislativas de 1999, passou a assessorar o grupo parlamentar e assim se iniciou o seu percurso no CDS. Entrou para Comissão Política em 2003 e no último Congresso Portas chamou-a para uma das vice-presidências do partido.
Bem disposta, de sorriso fácil e ar jovial, Mariana não hesita perante a pergunta ‘como é que consegue conciliar a sua vida profissional com a vida familiar?’. «No dia em os jornalistas começarem a fazer essa pergunta aos homens que assumem cargos executivos e que também são pais é um grande avanço da nossa sociedade», ironiza.
Com três livros a meio na mesa-de-cabeceira e que vão ficando para trás à espera das férias, diz que ultimamente adormece «a ler relatórios do trabalho». África Minha e Tudo o Vento Levou são os seus dois filmes de eleição. «Já os vi vezes sem conta e choro sempre». Fã de U2, Bob Dylan e bossa nova, tem saudades dos tempos em que conseguia ir ao ginásio com regularidade. «Era uma hora e meia só para mim, a ouvir música. Limpava-me completamente a cabeça».
helena.pereira@sol.pt
e sofia.rainho@sol.pt
Tags: CDS-PP
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