13 outubro 2013

Um recuo forçado e habilidades não alteram o essencial

O que Portas disse hoje em
nada evita que, terça-feira,
a verdade essencial seja esta





Nota: Se o objectivo repetidamente anunciado pelo governo era arrecadar 100 milhões de euros e se Paulo Portas afirmou hoje que a medida agora finalmente «desenhada» abrangerá « quem receber duas ou mais pensões que totalizem um rendimento superior a 2000 euros», ou seja, segundo ele mesmo «cerca de 25 mil pessoas», então se bem sei fazer contas, isso significa que, em média, será preciso tirar a cada um dos abrangidos 4.000 euros anuais. Eu sei que reformados com 400, 500 ou 600 euros não se preocuparão com o que acontece a quem 2.ooo ou mais de reforma, mas manda a decência e o rigor que se diga que, se estamos perante reformas ou pensões que realmente correspondem a descontos feitos durante toda uma longa carreira contributiva, então é na mesma de um descarado roubo que se trata.


2 comentários:

  1. Absolutamente. O governo rouba descaradamente os portugueses, por isso, estes têm o direito de se indignarem a caminho da insubordinação civil.

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  2. Sem dúvida. É um roubo descarado até porque algumas pensões ou reformas razoáveis sofrem descontos equivalentes, em%, aos de grandes, enormes remunerações.

    Um beijo.

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