Bella Mackenzie
30 novembro 2024
29 novembro 2024
Não aconteceu agora mas...
Um post de 2016
que nos recorda quão
democratas eles são
29 novembro 2016
Que grande lata !
27 novembro 2024
No programa da SIC Noticias «As Causas»
Uma das últimas
(felizmente!) do antigo membro
do gabinete político do MDLP
Rescaldo de uma triste comemoração
Manuel Loff no «Público»
(...) «A direita nunca gostou do 25 de Abril. E, impossibilitada de comemorar o que quer que seja a 25 de Abril, quer encontrar no 25 de Novembro uma data para comemorar. Ela e os seus presidentes (Cavaco, Marcelo) já fizeram regressar a comemoração do 10 de Junho, Dia de Camões, aos tempos da Guerra Colonial, transformando-o no “Dia dos Combatentes”, frequentemente com discursos que roçam o elogio da própria guerra, como se ela tivesse sido uma guerra “em nome de Portugal”. Mas, entre as datas da contemporaneidade, a única alternativa disponível – e não exagero – era continuar a comemorar o 28 de Maio e a “Revolução Nacional” de que falava Salazar. Sendo-lhes inviável fazê-lo, as direitas querem comemorar o 25 de Novembro mas como Salazar comemorava o 28 de Maio: como o momento em que se pôs fim “à ruína da economia, ao assalto da propriedade, à desordem da rua e dos espíritos, (…) à “justiça popular”, à “indisciplina” (discurso de 1940). O 25 de Novembro em tons de 28 de Maio.
Não há originalidade alguma. Nesta falsificação repetitiva da história, é sempre assim que as direitas veem os processos de mudança democrática. A democracia fez-se apesar delas, contra elas. Mas ainda não desistiram de vingar-se.»
26 novembro 2024
Alegado consenso ocidental quebrado ?
Uma voz dissonante
Angela Merkel defende bloqueio
à entrada da Ucrânia na OTAN
e acordos com Putin
« A ex-chanceler da Alemanha, Angela Merkel, defendeu sua política externa em relação à Rússia e à Ucrânia durante uma rara entrevista concedida à jornalista Katya Adler, editora de Europa da BBC, publicada em 25 de novembro de 2024. Merkel afirmou que sua decisão de bloquear a entrada da Ucrânia na OTAN em 2008 foi crucial para evitar um conflito militar antecipado e que os acordos de gás firmados com a Rússia visavam tanto interesses econômicos alemães quanto a manutenção da paz.
“Para mim, estava completamente claro que o presidente Putin não ficaria de braços cruzados vendo a Ucrânia se juntar à OTAN”, disse Merkel. Ela argumentou que a Ucrânia, na época, não estava preparada para enfrentar os desafios que a adesão à aliança militar implicaria. Segundo a ex-chanceler, o conflito militar iniciado em 2022 poderia ter ocorrido muito antes e de forma mais grave caso a Ucrânia tivesse avançado em direção à OTAN.» (Brasil 247)
25 novembro 2024
Que os novembristas vão pregar para outra freguesia !
A data
que celebramos com
toda a força da nossa alma
Lamentamos muito mas não há nenhuma fotografia ou imagem que exprima com verdade a inesquecível e tocante manifestação popular na Av. da Liberdade em 25 de Abril deste ano.
Aqui em 01 dezembro 2022
Pode dizer-se que, nos 47 anos que já passaram, muito raramente Melo Antunes foi devidamente citado e que sistemáticamente a sua referência ao «socialismo» foi convertida numa referência à «democracia».
Eu até posso ter alguma compreensão por comentadores e historiadores temerem que nos dias de hoje a citação exacta poder ser algo estranha. Mas com esta transformação (se Melo Antunes tivesse falado em «democracia» também estaria bem) alguma coisa de muito importante se perde: a saber, a verdade histórica de que, em 25 de Novembro de 1975, os moderados vencedores também ainda falavam de «socialismo», o que ilustra que naquela época a semântica mais generalizada ainda estava muito à esquerda
e já agora uma voz insupeita
muito esclarecedora
24 novembro 2024
Pelo Teatro dos Aloés
«Os Rústicos»
de Carlo Goldoni
- uma peça muito divertida
23 novembro 2024
Sobre uma guerra extremamente perigosa
Palavras sensatas
«Imagine que Portugal e Marrocos estão em guerra e que a Espanha, oficialmente, não participa nessa guerra. Agora imagine que, continuando oficialmente de fora, a Espanha fornecia a Marrocos mísseis para serem disparados contra território português, fabricados em Espanha, operados ou assistidos por militares espanhóis e guiados até aos alvos por sistemas de localização e orientação espanhóis. Ainda acharia que a Espanha estava fora da guerra? Foi isso que Joe Biden acabou de fazer, autorizando a Ucrânia a utilizar livremente contra território russo os mísseis Atacms que já lhe tinha fornecido e cujo uso estava até aqui limitado ao território da Ucrânia. (...)»
«Há mais de mil dias, meses antes de a guerra começar, que digo o mesmo: esta guerra era perfeitamente evitável se tivesse havido vontade para isso. A Ucrânia queria a segurança de saber que a Rússia não a invadiria e a Rússia queria garantias de que a Ucrânia não aderiria à NATO, fechando-lhe o cerco pelo sul e podendo, como agora, utilizar o seu território para, com armas da NATO, a atacar. Mil dias depois, ambos os lados perderam: a Ucrânia foi invadida pela Rússia e a Rússia é atacada pela NATO a partir da Ucrânia e está mais cercada do que nunca. Sem falar, claro, das centenas de milhares de mortos de ambos os lados e da devastação da Ucrânia. Tudo isto teria sido facilmente evitado desde o início ou acabado pouco depois se Joe Biden e Boris Johnson não tivessem boicotado os acordos de paz já prestes a serem firmados. Mas, sem conceder na ilegitimidade da invasão russa, eternamente seguirei convencido de que os Estados Unidos e a NATO não só nada fizeram para evitar a guerra como até a desejaram. Mais do que quaisquer manobras militares, a guerra da Ucrânia deu aos Estados Unidos e à NATO a possibilidade única de testar as suas capacidades de equipamento e estratégia militar em cenário real; de perceber as forças ou debilidades militares da Rússia; de a desgastar e enfraquecer na hipótese de um futuro conflito com a China, onde a Rússia seria sua aliada; de ressuscitar uma NATO declarada em estado de “morte cerebral” por Macron, e em nome da defesa dos valores das “democracias liberais” ou agitando o fantasma, criado do nada, da continuação da ofensiva militar russa até às praias da Normandia; de possibilitar lucros escabrosos à indústria militar americana; de assentar um golpe fulminante na economia europeia, proibindo-lhe as relações comerciais com a Rússia, e impondo-lhe, a bem ou a mal — nem que fosse pela sabotagem dos gasodutos russos — o corte de fornecimento de energia russa à Europa, substituindo-a, a preços bem mais caros, pelo fornecimento do gás liquefeito americano, a bem da balança comercial americana e da concorrência industrial com a Europa. (...)»
Porque hoje é sábado ( )
Nina Simone
em "Mississippi Goddam"
direitos civis nos EUA na década de 60
pelo meu povo e por mim
(...)
22 novembro 2024
Coisas do «Espesso»
Uma manchete que é
um grande frete ao govern0
Pelo PCP, a líder parlamentar acusou o Governo de "aldrabice" e de querer "criar confusão" com os dados divulgados sobre o número de alunos sem aulas, com o objectivo de "ocultar a real dimensão do problema".» (Público)
Derrota do golpismo no Brasil
«A Polícia Federal indiciou
o ex-presidente Jair Bolsonaro,
os ex-ministros Braga Netto
(Defesa e Casa Civil), Augusto
Heleno (Gabinete de Segurança
Institucional) e Paulo Sérgio
Nogueira (Defesa) e mais 33
pessoas pelos crimes de
tentativa de golpe de Estado,
tentativa de abolição do Estado
democrático de direito e organização
criminosa. De acordo com a PF,
foi identificada uma "organização
criminosa que atuou de forma
coordenada, em 2022, na tentativa
de manutenção do então presidente
da República no poder.»
21 novembro 2024
Um dado muito importante
Larga maioria dos
americanos preferia
acabar com o sistema
de Colégio Eleitoral
querem o voto popular - e não
o Colégio Eleitoral - a decidir
De salientar que esta maioria existe pelo menos desde o ano de 2000 (ano a partir do qual foram consideradas sondagens sobre esta matéria).
Uma quadrilha de fanáticos
aqui três cartoons sobre
as nomeações de Trump
20 novembro 2024
O disparate de Leitão Amaro
Além do mais cobardes
«Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião semanal do executivo, na passada quinta-feira, o ministro da Presidência afirmou que “não é muito conhecido, mas Portugal tem o segundo pior desempenho ao nível do número por quilómetro de ferrovia de acidentes que ocorrem" e que tem "um desempenho cerca de sete vezes pior do que a primeira metade dos países europeus”. Esse foi o contexto em que anunciou que o Governo aprovou uma proposta de lei que reforça “as medidas de contraordenação para os maquinistas deste transporte ferroviário, criando uma proibição de condução sob o efeito de álcool”. “Estando Portugal numa das piores situações em termos de nível de acidentes, tem do quadro contraordenacional mais leve e mais baixo da Europa”, rematou Leitão Amaro.»
Entretanto
O gabinete que tem a incumbência de investigar todos os acidentes na ferrovia também tomou uma posição. Citado pelo Público, o gabinete adianta que desde 2014 "nunca foi detetada nos maquinistas taxa de alcoolemia superior a 0,5 g/l, nem aspetos correlacionados com essa matéria foram identificados como factor interveniente em quaisquer acidentes ou incidentes".
Humor em torno da desgraça
19 novembro 2024
Uma sugestão inocente
a RTP bem podia comprar
“No Other Land” é mais do que uma crítica feroz ao Estado de Israel; é um clamor por humanidade, um apelo à paz e a uma possível coexistência, numa região dilacerada por décadas de conflitos que parecem não ter solução à vista. Através das lentes de Basel e Yuval, o documentário expõe a crua realidade dos habitantes de Masafer Yatta enquanto questiona as fronteiras visíveis (e invisíveis) que segregam corações e mentes, propondo que a empatia, e o reconhecimento do outro, uma visão de mundo que parece ainda muito distante, possa se transformar numa realidade cada vez mais possível.»
Ler mais sobre o documentário aqui
REPAREM BEM !
Privatização do INEM:
Hugo Soares nega mas...
Ora esta é a clássica e insistente argumentação que a direita usa quando pretende justificar privatizações na saúde !
17 novembro 2024
16 novembro 2024
O que estava a fazer falta
Ora muito bem !
Associação 25 de Abril
não vai participar nas
comemorações
do 25 de Novembro
«Instituição fundada pelos militares de Abril argumenta que comemorar o 25 de Novembro, mas não outros momentos-chave do pós-25 de Abril, é uma “deturpação” da História da construção da democracia.»
Uma Europa subordinada aos EUA
Um tempo maldito
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15 novembro 2024
14 novembro 2024
Habilidades e silêncios
Aquilo de que
Ricardo Leão nunca fala
«Reconheço que as afirmações que
proferi foram um momento menos feliz.»
Ricardo Leão em artigo
hoje no «Público»
Em onze parágrafos de texto a frase acima representa a unica menção de tom autocrítico constante do artigo de opinião em causa. Mas é caso para dizer que é curto, muito curto, embora represente a sua continuada tentativa de escamotear o que verdadeiramente está na origem da polémica que se seguiu ao acontecido na Câmara de Loures.
Porque a verdade é que o escândalo e indignação não rebentaram apenas por causa do «sem dó nem piedade» de Ricardo Leão. Muito mais importante e muito mais grave do que isso foi aquilo de que, desde há semanas, o Presidente da Câmara de Loures não fala: a saber, que ele próprio mais os eleitos do PS e (a não esquecer) do PSD aprovaram uma proposta do Chega no sentido de alterar o regulamento de habitação municipal para que fossem despejados os autores de violência ou desacatos, o que além de ilegal é desumano porque os incriminados ou julgados podem pela certa ter ascendentes ou descendentes (inocentes!) a viver na sua casa.
É disto que, nas suas já frequentes explicações, Ricardo Leão nunca fala. Mas é isto que é grave, intolerável e é preciso lembrar.
Adenda repescando uma notícia de 8 de Novembro:
Também a Iniciativa Liberal
«Assembleia Municipal de Loures chumbou proposta da CDU para revogar a recomendação do Chega sobre despejos de habitações municipais, aprovada com os votos de PS e PSD. IL juntou-se no voto contra.»Lusa
Já em 2019 isto era actual
12 novembro 2024
Caso para falar de antipalestianismo
Delito de opinião
em H0llywood
Susan Sarandon lamenta o cancelamento que sofreu por parte de Hollywood
Neste momento, teme nunca mais trabalhar num filme de Hollywood, principalmente depois dos seus comentários a favor da Palestina, em Novembro de 2023: “Os meus projectos foram cancelados”, afirmou ao jornal britânico TheTimes numa entrevista publicada no domingo.
A actriz de 78 anos foi dispensada pela sua agência de talentos depois de, num comício em Nova Iorque de apoio à causa palestiniana, ter observado que “há muita gente que tem medo, que tem medo de ser judeu nesta altura».
(Público)
11 novembro 2024
Foi para isto que os EUA intervieram no Iraque?
Casamento de
raparigas aos 9 anos
10 novembro 2024
Um grande aplauso para todos os que a organizaram
Uma exposição
que os progressistas
não devem perder
A exposição, co-organizada pelo Museu Nacional de Etnologia (Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E.) e o Centro de Estudos Sobre África e do Desenvolvimento (Instituto Superior de Economia e Gestão, UL), realiza-se no contexto da prioridade que o Museu confere ao estudo de proveniência das suas coleções extraeuropeias e da reflexão sobre o contexto colonial em que o museu foi fundado e procedeu à recolha das suas primeiras coleções, procurando o envolvimento do público e das comunidades na valorização e divulgação das suas próprias culturas.
Concebida e coordenada pela historiadora Isabel Castro Henriques, a exposição visa apresentar as linhas de força do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX. Tem como objetivos desconstruir os mitos criados pela ideologia colonial, descolonizar os imaginários portugueses e contribuir, de forma pedagógica e acessível, para uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.»
09 novembro 2024
08 novembro 2024
07 novembro 2024
Os que mais ganharam na eleição de Trump
Porque será ?
"Vitória de Trump deu 59,5
mil milhões de euros aos
10 empresários mais ricos
do mundo"
(Expresso aqui para o fim da página)
os felizardos são Elon Musk, Bill Gates,
Larry Ellison etc.
Bernie põe o dedo na ferida
A palavra
de Bernie Sanders
Uma trancada no exagero
Reparem no dislate.
«Trump conquistou mais votos em todo o lado:
velhos, novos, mulheres, negros, latinos, eleitores na Pensilvânia e em Manhattan, de todas
as categorias étnicas e em todas as
geografias. O Partido Democrata ficou
reduzido às elites progressistas.»
João Miguel Tavares no «Público»
Segundo esta douta opinião do proprietário há anos da última página do «Público», Kamala Harris teve 67 milhões de votos mas nem uma centena de milhar em cada um dos estratos ou camadas populacionais elencadas na citação ali atrás. E, nós, pobres e desamparados leitores, temos de nos conformar com a ideia de que as «elites progressistas» dos EUA ascendem a 67 milhóes de cidadãos. Ora batatas !
06 novembro 2024
Péssimo para os norte-americanos
Uma péssima notícia
(The New York Times)
em todo o mundo.
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EUA cerca de 335 milhões de habitantes, cerca de 245 milhões com direito a voto, votaram cerca de 135 milhões.UMA ENORME ABSTENÇÃO de 110 MILHÕES !