09 outubro 2011

Até ao último minuto

Jardim e a sua
«querença natural»


No Público online pode ler-se mais esta maravilha sobre a «democracia» madeirense :

presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, considerou “normal” o transporte de eleitores em viaturas de organismo públicos, acompanhados por autarcas sociais-democratas. “Aqui foi sempre assim”, reconheceu o também líder do PSD, justificando esta disponibilidade com a dispersão populacional.
E na edição impressa do Público pode ler-se que funcionários regionais começaram às 22 hs (!!!) de sexta-feira a retirar das ruas toda a propaganda dos partidos alegadamente por causa do «dia de reflexão». Ora acontece que, nunca em Portugal, desde as primeiras eleições livres, o respeito pelo «dia de reflexão» (e pelo dia de votação) implicou a retirada da propaganda afixada, salvo aquela que está colocada a uma distância das assembleias de voto que está fixada na lei.

A este último aspecto, a maioria dos cidadãos já encolherá os ombros por cansaço e desfastio. Mas, à beira do encerramento das urnas,  eu faço questão de, para usar linguagem tauromáquica e bovina que mais estes dois aspectos ilegais e arbitrários fazem parte da «querença natural» de Alberto João Jardim.

3 comentários:

  1. Vítor
    Muito haveria a dizer sobre a manipulação das eleições, não só na Madeira mas nesta sociedade de chamada "democracia representativa". Fiz algumas comparações com o que se passa aqui bem perto (em Mafra) e que não difere muito do restante do país onde a direita mais ou menos subtilmente manipula os eleitores e promove grossas fraudes eleitorais, com a colaboração da Igreja. Em http://c-de.blogspot.com/ ; em http://c-de.blogspot.com/2011/10/populacao-de-oeiras.html e ainda em http://c-de.blogspot.com/2011/06/reflexao-3.html aponto situações que vivi muito recentemente e me fazem pensar o que se passa em todo o país.
    Denuncie-mo-las. Deixemos escrito para quem quiser fazer a história desta farsa de "democracia" ter factos a que se possa agarrar.
    Um grande abraço
    Eduardo Baptista

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  2. Há factos, que eu já ouvi descrever, que dariam para impugnar as eleições. Mas, neste Portugal democrático,tudo é possúvel!!!!!

    Um beijo.

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  3. Uma vez um casal foi votar numa mesa onde eu era Presidente. Ele explicou-lhe onde ela devia votar. Eu mandei entregar os boletins de votos dos dois e inutilizai-os. Depois so deixei entrar um de cada vez na sala! Pelos vistos a pressao funciona inclusivamente dentro da sala de voto! Claro que a democracia "representativa" vale o que vale. Mas ebom que nao haja Caxias e Tarrafal, que, de um modo geral, estejamos mais a vontade do que no tempo do Fascismo (o chamado "Estado Novo", a designacao preferida de grande parte do intelectuais a soldo e nao so!) FSilva

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