06 março 2013

Nos 92 anos do PCP, um arriscado testemunho pessoal

Um homem pequeno
num grande colectivo e num
exaltante empreendimento humano



Muitos leitores dirão, e sou o primeiro a compreendê-los, que é preciso ter um ego muito grande, uma suspeita vaidade e um reprovável  atrevimento para que alguém que, por junto, quando muito terá dado uma minúscula ou ínfima  contribuição para a história e a luta do PCP, em dia de aniversário do seu partido, em vez de, como a justiça histórica imporia, vir  citar palavras muito mais profundas e inspiradas de Álvaro Cunhal, venha reproduzir algumas das suas próprias palavras ditas há quase 23 anos, no XIII Congresso (Extraordinário) do PCP (Loures,18, 19 e 20 de Maio de 1990), num momento de grande tensão e perigos que felizmente viriam a ser esconjurados e vencidos. Verdade seja dita que, na época e naquela áspera conjuntura, parece essas palavras foram então acolhidas como expressando sentimentos, afectos e vontades que pulsavam na consciência, na alma e no coração dos congressistas. Mas que fiquem aqui hoje apenas e só como um modesto testemunho pessoal sobre um honroso e inabalável compromisso de vida.




(...)

2 comentários:

  1. Esta intervenção de há 23 anos é o reconhecimento de que o PCP, nos seus 92 anos de vida, sempre esteve e estará presente na luta pelo futuro.
    É também um belo presente de aniversário.

    Um beijo.

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  2. Parabéns pelo texto, feito em 1990 e tão bem adaptado a nossa realidade

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