25 setembro 2015

Por uma vez, tenham a coragem de responder


Duas perguntas decisivas aos
mandantes e executantes
das 
tracking polls






No dia 4 à noite, logo saberemos ou se as chamadas tracking polls foram ou não a maior operação de ilegítima pressão sobre os eleitores desde 1975.

Sobre a sua, diz a TVI :


«Este estudo da Intercampus para a TVI e TSF é baseado, desde ontem, em pouco mais de mil entrevistas. Ao longo da campanha, a essa amostra de mil inquiridos, dia a dia, são retiradas as 250 entrevistas mais antigas, e acrescentadas outras 250, mantendo a amostra no milhar de indivíduos».

Sobre a sua, diz o Público:


«Até dia 29 de Setembro, o PÚBLICO divulgará diariamente um inquérito para perceber a evolução das intenções de voto dos portugueses. Em cada dia haverá 250 novas entrevistas telefónicas, que substituirão as 250 mais antigas

Aqui chegados, só quero deixar duas perguntas :


acham realmente as empresas que executam estas tracking polls que 300 ou 250 pessoas são amostra séria e credível para apurar, dia a dia e  a nível nacional, a evolução das tendências do eleitorado ?

porque é que, em vez de, em cada dia, mudarem um terço da amostra não fazem antes uma sondagem com mil inquiridos de três em três dias ?

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