Exmo. Senhor Dr.:
Para que não haja equívocos, começo por esclarecer logo na entrada desta missiva que reconheço a V. Exa. todo o direito de ter (ou não ter) ambições políticas e, no caso de as ter, bem compreendo que possa sentir a necessidade de trazer para o discurso político expressões ou conceitos novos.
Peço porém a V.Exa. que, por um momento, se ponha no meu lugar: sou um cidadão que há anos é bombardeado com expressões viciadas e viciosas como «o arco governativo» ou «o arco da governabilidade» e que, sem aviso prévio e de repente, apanha agora com o conceito por si adiantado de «partidos de regime».
Acontece que, salvo erro logo no 1º ano da Faculdade de Direito de Lisboa, já lá vão 48 anos mas nisso as coisas não devem ter mudado, aprendi que o que define o regime de um país é aquele que está desenhado ou consagrado na sua Constituição.
E devo confessar que por desconfiança muito comunista e nada sulista fico a temer que V. Exa., ao falar de «partidos de regime», possa estar a pensar precisamente naqueles que , ao longo de décadas e em sucessivos governos, bastante degradaram ou ofenderam o regime constitucional português.
Muito agradecia por isso que, para minha tranquilidade e de outros cidadãos e por dever de clareza, V.Exa. divulgasse o seu glossário pessoal que certamente transportará na pasta que a fotografia ilustra, o que, estou certo, me livraria desta inquietante interrogação.
Receba a expressão da minha consideração (embora, sinceridade oblige, relativa).
a) Vítor Dias
Partidos de "regime" são os que obrigam os portugueses a "emagrecer"?
ResponderEliminarO homem tem um projecto "inovador" para que tudo fique na mesma. E há uma forte probabilidade em termos culturais, de passar haver uma volta a Portugal em automóveis.
ResponderEliminarDaí que lhe chamem o Flipado Dos Pópós!!!!!!!!!! 750.000 euros é quanto a CMPorto estabeleceu este ano no orçamento como verba para as "corridinhas" à volta do Parque da Cidade! Se se ficou por aí, não sei, logo se verá, aquando do fecho de contas de 2013 da CMPorto!
EliminarEm tempos Rui Rio, defendeu que as autarquias muito endividadas deveriam ser geridas por uma comissão administrativa e não ter eleições.
ResponderEliminarEntão a Câmara do Porto seria logo das primeiras autarquias a ser gerida por uma comissão administrativa.
A Câmara do Porto é a 5.ª Câmara do Pais com mais dívidas. Em 2010 devia 141 milhões de Euros logo atrás de Lisboa, Vila Nova de Gaia, Aveiro e Portimão as mais endividadas.
Um outro apontamento refere-se ao facto da autarquia de Rui Rio não ter sido nunca geradora de rendimentos e ter-se limitado a viver na dependência do Orçamento do Estado quer dizer viver à mama da teta dos portugueses.
Monteiro