necessárias na hora certa
«(...) Como insistentemente declaramos, há uma alternativa à política de direita
conduzida há décadas por PS, PSD e CDS. Com a mesma insistência com que
denunciamos essa política de desastre nacional , afirmamos uma política
alternativa, uma política patriótica e de esquerda.
Não há nenhuma inevitabilidade na política de direita. Não digam que não há
alternativa à vossa política, particularmente quando ela confronta o País e os
portugueses com o desastre total. Quando ela é claramente uma NÃO ALTERNATIVA
para o País e os portugueses, embora continue a ser a alternativa para o grande
capital nacional, para os ditos «mercados financeiros» , isto é, os grandes
bancos internacionais.
Não digam que não há alternativa à vossa política. Assumam que essa
alternativa não cabe nos vossos preconceitos ideológicos, nas vossas opções de
classe, no quadro do neoliberalismo e da submissão do País aos ditames de uma
União Europeia dirigida pela Alemanha e o Directório das grandes potências.
Digam que não estão de acordo com a política patriótica e de esquerda que o
PCP apresenta. Não digam que não existe, quando todos os dias vos confrontamos
nesta Assembleia da República com propostas e medidas alternativas às que
resultam da vossa política, das vossas opções políticas e ideológicas. Não digam
que não existe a alternativa quando vos confrontamos há anos com propostas
alternativas em todas as áreas e sectores da economia nacional, em todas as
funções do Estado, nas opções estratégicas fundamentais da integração
capitalista europeia.(...)». Texto integral aqui.
A luta continua
ResponderEliminarAbraço
Excelente esta intervenção!!!!
ResponderEliminarUm beijo.
Quem ouve os comentários do dia-a-dia vai notando que as pessoas começam a ficar fartas do euro e a desejar o regresso do escudo.
ResponderEliminarTroika, austeridade e euro parecem fundir-se num colete de forças, tornando-se objecto da mesma aversão que vai crescendo à medida que cresce o desespero dos que se sentem roubados e enganados.
A troika interna entregou os portugueses à voracidade da troika estrangeira e dos seus mandantes que, se deixarmos, vão continuar a sugar-nos até à última gota do nosso sangue.