beneficia da morte do espírito crítico
Prezados leitores, este post só pode ser lido como a continuação do anterior. Desde logo porque o título acima do Público confirma os meus piores temores sobre a reacção do PS à manobra lançada pelo PSD sobre a famosa «refundação» do memorando.
É claro que, em vez de fazer um silêncio de chumbo, também eu escrevi sobre a tal nebulosa «refundação» mas quero crer que a diferença está no que se escreve. Uma coisa é certa: não tenho a menor dúvida de que para 97% dos portugueses a questão da chamada «refundação» é autêntico mandarim a anos-luz do brutal assalto fiscal que se desenha e prepara, das sombrias e amargas dificuldades de vida que se perfilam, dos dramas e sofrimentos que que, a cada mês que passa e passará alastram convulsivamente na sociedade portuguesa.
E, no entanto, foi possível a um primeiro-ministro lançar um termo e um tema, nunca até hoje ter explicado o que significava e pôr meio mundo e o outro a girar à volta dele quando a principal coisa que tal invenção mereceria era quando muito, uma exigência nacional e sobretudo dos media de que se explicasse em linguagem de gente, quanto mais não seja porque o tempo e a situação não estão para filigranas semânticas.
Dito isto, talvez se justifique um pequeno acrescento ao diálogo antes publicado entre Passos Coelho e Miguel Relvas:
Dito isto, talvez se justifique um pequeno acrescento ao diálogo antes publicado entre Passos Coelho e Miguel Relvas:
Este diálogo" explica tudo.
ResponderEliminarAdiar, adiar, ganhar tempo, envolver o Povo em discussões estéreis, para ir "cozinhando" o verdadeiro pesadelo que será o futuro.
Um beijo.