25 junho 2012

O queixume de um colaboracionista

Outro armado em parvo





Remetendo para o que, a respeito do Público, já aqui afirmei (no 4º parágrafo), constato que hoje, no mesmo jornal, António Correia de Campos alinhava esta pérola : « A real surpresa do governo residiu na tolerância inesperada dos portugueses, na rua, face a estas medidas. Na verdade, o governo deve agradecer ao PCP e à CGTP toda esta pôdre «paz social».
Sem paciência para mais, registo apenas que Correia de Campos não fala da combativa e implacável UGT nem da pujante e incomparável contribuição do seu PS para a mobilização social contra a política do governo.

Agora, era para pedir desculpa pela crueza do paralelismo histórico que se segue mas afinal não peço, quero é que Correia de Campos se lixe. Na verdade, o que ele acaba de escrever é
um pouco como se, na França de 1942, os colaboracionistas com o regime de Vichy se queixassem publicamente que era fraca a resistência armada conduzida sobretudo pelos comunistas e pelos gaullistas.

4 comentários:

  1. Uma inacreditável, ou talvez não, desfaçatez !

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  2. É preciso lata...! Mas, pensando bem, é a confissão inconsciente do que é o PS e do que os trabalhadores e o povo podem dele esperar; é a definição clara da tal "abstenção violenta":
    quando não se alia à direita ou executa as suas políticas, o máximo que se pode esperar do PS é a total (colaborante) passividade perante esta politica de desastre e retrocesso civilizacional.

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  3. Outro parvo para a tua coleção:

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=564257

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  4. Que crédito se pode dar a esses PS de olhos tapados por vontase própria?

    Um beijo.

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