13 junho 2012

Aí sim em nome da competitividade

Por que não baixar os custos
das empresas com a energia ?



Embora a notícia do Público de hoje sobre a ida de Vítor Gaspar à AR omita espantosamente o tema, a verdade é ontem à noite eu vi (e todos podem ver agora aquié logo a primeira notícia) o Ministro das Finanças, com aquela frieza e impassibilidade que até arrepiam, a anunciar a sua abertura para novas baixas de salários. Como tenho insistentemente referido, há uns anos encontrar um economista, mesmo de direita, que tivesse a coragem de defender que o modelo económico de Portugal devia assentar em baixos salários era quase tão difícil como encontrar uma agulha no palheiro. Agora esta receita cruel e economicamente estúpida tornou-se a política oficial do governo que desgraçadamente temos. Quem quiser que diga que cá está a cassete dos do costume mas o verdadeiro nome desta política chama-se reforço deliberado da exploração e empobrecimento de quem trabalha e já tem níveis salariais absolutamente ma cauda da Europa. Para usar a linguagem agora em curso, aqui digo que o que está a fazer falta é


2 comentários:

  1. Na minha opinião, Vitor Gaspar é o ideólogo do governo e o verdadeiro primeiro-ministro: é ele que marca a agenda e o ritmo deste retrocesso civilizacional que nos querem impor à revelia da Constituição e dos próprios compromissos eleitorais dos partidos do governo. A capa social-democrata que camuflou o PSD já caiu e começo a concordar com Pedro Marques Lopes: este governo não é liberal, está ainda mais à direita.

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  2. "LEVANTA-TE MEU POVO, NÃO É TARDE":

    Um beijo.

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