... a trafulhice jurídico-política
não faz férias em Agosto
No final de uma sofisticada história da carochinha, perdão, de um artigo hoje publicado no Público e intitulado « A revisão constitucional europeia» (???!!!), o político e jurista Paulo Rangel refere que [sublinhados meus] « Foi precisamente porque a questão grega alterou esta
via de solução – boa ou má, santificada ou diabolizada – que, na passada
semana, falei aqui na entrada de um período de transição
constitucional. Ele está mais evidenciado do que nunca no plano
Hollande, que, apesar de absurdo e condenado ao fracasso, não tem outra
intenção senão a de, lançando a divergência e o debate, inaugurar a
revisão da Constituição europeia. »
Ora, até a Wikipédia nos ensina que não há nenhuma Constituição europeia (cujo projecto foi apoiado em Portugal pelo governo do PS, pelo PSD e CDS):
«Dificuldades no processo de ratificação
Após ratificação da Constituição Europeia pelo parlamento da
Eslovénia e da Grécia e da aprovação da Constituição através do
referendo na Espanha, no dia 29 de maio de 2005 os eleitores do
referendo na França
apoiaram a não ratificação do texto da Constituição Europeia. Logo
após, no dia 1 de Junho de 2005 os Países Baixos também optaram por não
ratificar a Constituição Europeia, provocando uma crise e uma reavaliação do processo de ratificação de tratados através de referendos que iria culminar com a adoção do Tratado de Lisboa (2007), que substituiu a falhada Constituição. »(aqui)
Acrescente-se apenas por fim que esta mania de Paulo Rangel já tinha sido exposta e criticada aqui em 10 de Março de 2014.
Acrescente-se apenas por fim que esta mania de Paulo Rangel já tinha sido exposta e criticada aqui em 10 de Março de 2014.
Sem comentários:
Enviar um comentário