12 agosto 2015

Do que ninguém fala

O que mais importa dizer
sobre os outdors do PS  e
da coligação PSD-CDS



Ainda que agora também tenhamos essa coisa muito importante que é modelos australianos, húngaros ou franceses a gostar da coligação PSD-CDS, eu só quero assinalar que, acima destes desastres que acontecem quando o chamado marketing político substitui a honesta propaganda política (eu sei que o termo está em desuso e desgastado mas sou demasiado velho para mudar), o meu ponto não é o «amadorismo» ou «a falta de dinheiro» (hoje enunciada no Público pelo Prof. José Adelino Maltez.

É que  quase todos se esquecem que,  por detrás destas histórias, o que está é um vertiginoso despesismo eleitoral que explica que PS e PSD-CDS já tenham editado  cada um talvez muito mais do que uma dezena de outdors diferentes.   
Por termo de comparação, e no pressuposto  de que as coisas não devem mudado muito, informo que, no meu tempo, em sucessivas eleições, a CDU durante a pré-campanha e a campanha eleitoral apenas afixava 3 - outdors - 3 e apenas dispunha de cerca de 100 estruturas de afixação em todo o país, enquanto PS e PSD já editavam variadíssimos outdors em cerca de mil estruturas.

2 comentários:

  1. Toda esta história não inocente acerca dos cartazes do PS tem servido para desviar as atenções, como outrora foram as "directas" e o apear do tó zé pelo tó da ribeyra. Nada de novo trazem salvo baralhar o jogo e levantar núvens de fumaça entre o rosa desmaiado e o laranja amargo. Porqe os cartazes diziam a verdade sobre as consequências miseráveis resultantes da governação em alterne do s(d)cds. E assim se fala nas falcatruas publicitárias e nos figurantes esquecendo as verdadeiras vítimas, bem reais, e que de facto existem, para além das figurinhas, dos figurões e dos verdadeiroas trapaceiros peritos em recorrente trampalainice.

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