Hoje na primeira página do Público:«As pílulas e as vacinas contra o cancro do colo do útero, hepatite B e contra a estirpe do tipo B do vírus da gripe, que embora integrem o Programa Nacional de Vacinação são comercializadas em regime de venda livre nas farmácias, vão deixar nestes casos de ser comparticipadas pelo Estado, que apenas continuará a assegurar a sua distribuição gratuita nos centros de saúde.De acordo com o documento ontem divulgado com a lista de medidas para reduzir as despesas no sector que o ministro Paulo Macedo levou à comissão parlamentar de Saúde, o ministério vai ainda reduzir a comparticipação da associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores. A poupança prevista só com estas descomparticipações ascende a cerca de 19 milhões de euros, de um total de quase 1100 milhões de euros a atingir até 2013».
No meio da algaraviada mistificatória que o Ministério das Saúde produziu a respeito deste assunto merece destaque especial que, quanto às pílulas anticoncepcionais, se tenha argumentado que «são distribuidas gratuitamente nos centros de saúde, são muito baratas e a maioria das mulheres compram sem prescrição médica » e que a poupança estimada ascende apenas a seis milhões de euros.
Ora, mesmo dando de barato que assim fosse, o que este Ministro da Saúde parece esquecer é que, por uma poupança tão baixa, não valia a pena sobrecarregar (e eventualmente desestimular) no planeamento familiar (território onde ainda precisamos de avançar muito) as mulheres que as compram com comparticipação. E sobretudo numa ânsia doentia dos cortes, o poupadinho Ministro da Saúde nãopensou num provável aumento das despesas com interrupções voluntárias da gravidez ou de internamento hoispitalares por acidentes e problemas respiratórios.
Mas não é admirar, não consta que Átila fosse homem de grande ponderação.
o Paulo Macedo é um pirata. Cada vez se parece mais com um Pirata na forma e no conteudo.
ResponderEliminarJCM