Estado bom e Estado mau
Leio no Público online o seguinte: «O Governo vai aplicar cem milhões de euros para apoio a estágios profissionais, nas empresas, para cerca de 35 mil desempregados de longa duração, que receberão 420 euros.No âmbito desta iniciativa, o governo vai “pedir às empresas que contratem trabalhadores que estão há mais de seis meses desempregados, e em que esses trabalhadores que vão para as empresas vão receber formação nas empresas. Em vez de ser o Estado a fazer formação, vão ser os trabalhadores, nas empresas, a trabalhar”, explicou o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ontem à noite na RTP1.As pessoas que forem contratadas nesse regime “vão receber o correspondente a um indexante de apoio social, que são cerca de 420 euros, o subsídio que a empresa recebe para ter esse indivíduo que está desempregado”, disse também o ministro, que apresentou esta medida como “uma das formas de combater o desemprego de longa-duração”, e que deverá abranger cerca de 35 mil desempregados há mais de seis meses».
E, contado isto que nos podia levar bem mais longe, só quero que saibam que morro de ansiedade à espera que nas televisões, nas rádios e nos jornais, apareçam aquelas centenas de empresários, economistas, jornalistas, comentadores e articulistas que há anos nos andam a jujar o cérebro com a ideia de que, em Portugal, o Estado tem um excessivo peso na economia a dizer agora que esta é uma medida absolutamente invasora da iniciativa privada, cujas leis de funcionamento devem em absoluto excluir o fornecimento de abundante mão-de-obra (35 mil trabalhadores) paga pelo Estado.
E, contado isto que nos podia levar bem mais longe, só quero que saibam que morro de ansiedade à espera que nas televisões, nas rádios e nos jornais, apareçam aquelas centenas de empresários, economistas, jornalistas, comentadores e articulistas que há anos nos andam a jujar o cérebro com a ideia de que, em Portugal, o Estado tem um excessivo peso na economia a dizer agora que esta é uma medida absolutamente invasora da iniciativa privada, cujas leis de funcionamento devem em absoluto excluir o fornecimento de abundante mão-de-obra (35 mil trabalhadores) paga pelo Estado.
Mão de obra barata e sem qualificação será o que vai resultar dessa medida?
ResponderEliminarUm beijo.