Quando o real irrompe
na primeira pessoa
na primeira pessoa
O Público teve hoje a feliz ideia de associar a foto de Nuno Crato a testemunhos de professores sem colocação. Aqui fica um deles:
«Apenas concorri a horários anuais
porque todos os anos assim o faço,
visto já ter algum tempo de serviço
que o permite. Obtive sempre colocação,
umas vezes mais tarde, outras mais cedo,
enfim. Este ano vejo-me encurralada
por directrizes que surgem de um dia
para o outro sem dar espaço para respirar.
Não percebo como podem brincar com a
vida de milhares de seres humanos.
O mais grave é que estão a tirar da boca
dos meus filhos o pão que os alimenta.»
porque todos os anos assim o faço,
visto já ter algum tempo de serviço
que o permite. Obtive sempre colocação,
umas vezes mais tarde, outras mais cedo,
enfim. Este ano vejo-me encurralada
por directrizes que surgem de um dia
para o outro sem dar espaço para respirar.
Não percebo como podem brincar com a
vida de milhares de seres humanos.
O mais grave é que estão a tirar da boca
dos meus filhos o pão que os alimenta.»
Ana Álvaro
Poe vezes a lucidez
ResponderEliminarbrilha
Não. E com as propostas de hoje: facilitar os despedimentos, qualquer dia alguém vai afirmar que o Salazar foi um menino de coro comparado com o "testa de ferro" (PPC)dos grupos capitalistas.
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