A quatro dias
Sim, é a hora de, se possível mais longe
e mais largo que o habitual, ampliar uma
sólida convicção de que, no próximo sábado,
é necessário exprimir na rua e alto e bom som
o movimento de indignação e descontentamento
que, com himalaias de razões, percorre grande parte
da sociedade portuguesa.
É curto dizer uns palavrões quando na banca
dos jornais se vêem os títulos de novas
desgraças e ataques.
É pobre ficar por uns resmungos com os
companheiros e companheiras de trabalho.
É fatal a rendição, o conformismo, a resignação.
É injusto, absurdo e inútil que este mal-estar
e preocupação que nos consomem se projectem
numa palavra torta do marido para a mulher ou vice-versa.
É cómodo mas demissionista o cansaço com tudo,
a desconfiança com tudo, o pensar e sentir
mas não agir e nada fazer
para mudar o rumo das coisas.
Sózinhos não podemos nada,
juntos podemos poder muito.
Está na hora de voltar a mostrar aos que governam
em nome e no interesse dos poderosos
que o país que trabalha e que o país que sofre
não rasgou nem enrolou as bandeiras da luta,
da confiança e da esperança.
e mais largo que o habitual, ampliar uma
sólida convicção de que, no próximo sábado,
é necessário exprimir na rua e alto e bom som
o movimento de indignação e descontentamento
que, com himalaias de razões, percorre grande parte
da sociedade portuguesa.
É curto dizer uns palavrões quando na banca
dos jornais se vêem os títulos de novas
desgraças e ataques.
É pobre ficar por uns resmungos com os
companheiros e companheiras de trabalho.
É fatal a rendição, o conformismo, a resignação.
É injusto, absurdo e inútil que este mal-estar
e preocupação que nos consomem se projectem
numa palavra torta do marido para a mulher ou vice-versa.
É cómodo mas demissionista o cansaço com tudo,
a desconfiança com tudo, o pensar e sentir
mas não agir e nada fazer
para mudar o rumo das coisas.
Sózinhos não podemos nada,
juntos podemos poder muito.
Está na hora de voltar a mostrar aos que governam
em nome e no interesse dos poderosos
que o país que trabalha e que o país que sofre
não rasgou nem enrolou as bandeiras da luta,
da confiança e da esperança.
"Juntos temos o Mundo na mão".
ResponderEliminarJulgo que a manifestação será grandiosa e corresponderá ao começo do despertar deste Povo tão massacrado.
Um beijo.