democracia do novo líder
do Partido Democrático italiano
No Público de ontem era possível ler esta notícia:
Estas citações fazem-se aqui mas sem qualquer admiração. Com efeito, a nova «vedeta» do «centro-esquerda» italiano, recentemente eleita em primárias para líder do Partido Democrático (ex-DS, ex-PDS, ex-PCI), partido que para nele se integrar até obrigou o Grupo Socialista do Parlamento Europeu a modificar ligeiramente o nome, em entrevista ao El País de 23.4.2013 já havia explicado ao que vinha:
Feitas as citações, só falta dizer que é uma pena que quem nos traz estas notícias e os Matteo Renzi que lhes dão origem nunca se dêem ao trabalho de explicar, e assim a moscambilha passa despercebida a 90% dos leitores, que se a um partido que teve 35% dos votos se lhe dá os deputados correspondentes a 53% dos votos, então há 18% de eleitores que são roubados nos deputados que queriam e deviam ter eleito. «Um homem, um voto», bonito princípio claro, o que já não é tão bonito é que os votos de uns possam valer tudo e os de outros não valerem nada. «Democracia representativa», dizem eles !
Também se faz na Grécia uma aldrabice semelhante, com o partido mais votado a receber um bónus de 50 deputados.
ResponderEliminarJá aqui fiz um comentário em que falava na possibilidade dos "democratas fascizantes" arranjarem maneira de ganhar eleições na secretaria, referindo - me a Portugal. Na Grécia já introduziram no sistema eleitoral um BÓNUS ao partido mais votado que desta forma vê aumentado o número de deputados.É A DEMOCRACIA POR MEDIDA.
ResponderEliminarComo é possível chamar democrático a um sistema desses?
ResponderEliminarUm abraço.
Não era esta a revisão que muitos críticos do PCP queriam que o PCP fizesse?
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