ligaram, agora tomem
Em 16 de Janeiro avisei aqui os rapazolas da JSD e os grandolas do PSD
que, « antes de lá chegarem [ao referendo] se é que chegam, serão generalizadamente
gozados e odiados por terem imposto ao país (isto, se o PR, como
mandaria um pingo de dignidade e independência, não se recusar a
convocá-lo) uma campanha eleitoral e uma votação nacional sobre um tema que é da perfeita competência da AR, numa
altura em que a maioria dos portugueses, por força de brutais cortes
que nunca foram sujeitos a referendo, todos os dias conta os euros que
já gastou e os que lhe sobram.»
Ontem uma sondagem do jornal «i» e da Pitagórica deu este resultado:
E, para além destes dados exuberantes, tenha-se em conta que, tanto quanto me lembro, a tradição em Portugal nas sondagens sobre a realização de referendos dava sempre uma maioria a querê-los a todos, sendo que depois ir às urnas votar já era outra conversa.
Volto a este tema pela simples razão de que, ao contrário de muito boa gente, não tenho assim tanta certeza de que não haverá referendo nenhum. Relembro que, mesmo que o TC chumbe a actual proposta (e não faltam razões para isso), o projecto volta para a AR e o PSD sempre pode alterar as perguntas. No fundo, gostemos ou não, a verdadeira garantia de que não haverá este estúpido referendo virá a estar nas mãos e vontade do Presidente da República. Mas, antes disso, também poderá estar nas mãos de um PSD que tome boa consciência do alto preço político que vai pagar perante a opinião pública pela insistência nesta repugnante manobra.
O CDS disse que não aprovaria na AR o orçamento necessário para que o referendo possa ter lugar.Assim sendo o PSD não terá votos suficientes para fazer aprovar a despesa necessária ao referendo.
ResponderEliminarNoticia do Público 17/1
ResponderEliminarJá este ano, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou o Governo da Áustria por impedir a adopção num casal do mesmo sexo em que apenas a parentalidade de uma das pessoas estava reconhecida. O outro membro do casal também teria direito de adoptar a criança, senão estar-se-ia a violar a Convenção Europeia dos Direitos Humanos – o artigo 14 (proibição da discriminação) em conjugação com o artigo 8 (direito ao respeito pela vida privada e familiar). Portugal é citado como um dos exemplos de países nos quais esta violação ocorre.
Antigamente havia um produto que os matava bem mortos (AS MELGAS)
Será que qualquer um deles tem esse tipo de discernimento?
ResponderEliminarUm beijo.