20 novembro 2011

Espanha

À beira dos resultados finais



É de recordar que, com esta votação, num círculo
nacional e pelo sistema proporcional,
a Esquerda Unida teria não 11 deputados
mas pelo menos 22 !




«Explosión de euforia en la calle Olimpo de Madrid, sede de IU, haciendo honor a su nombre.Tras 15 años de pérdida constante de votos, la tercera fuerza política española parece haber dado la vuelta a su historia reciente en estas elecciones, y a la grande: según los resultados provisionales—con el 92% escrutado—, obtendría 11 escaños frente a los escuálidos dos (uno de ellos, compartido con ICV) que tuvo en la última legislatura. Y pasaría del 3,8% de los votos a casi el 7%.
Eso supondrá recuperar el grupo parlamentario (lo que implica una inyección de dinero, mayor visibilidad y más margen para presentar iniciativas) y lograr, por fin, vencer a su bestia negra: el “voto útil de la izquierda” esgrimido desde siempre por el PSOE. Esta vez, todo indica que el trasvase de votos ha ido en dirección inversa.(...) [no El País]

5 comentários:

  1. Ha dias comentei aqui:
    "Madrid e Barcelona têm um peso relativo menor do que Lisboa e o Porto, p. ex., pelo que o círculo médio espanhol é de facto bastante pequeno. Partidos com o voto mais concentrado regionalmente, como a CyU, safam-se melhor com isso, como é evidente. A IU sai muito mais lesada. Com mais votos que a CyU, fica todavia com menos mandatos. Com mais do que 1/5 dos votos do PSOE, tem entretanto menos de 1/15 dos mandatos deste, etc."
    Isto tinha como base sondagens, claro. A IU tem de facto 1/4 dos votos do PSOE, mas apenas 1/10 dos respectivos mandatos. É uma vergonha chamar a isto proporcionalidade! Mas é o que querem fazer por cá, com as histórias da divisão dos círculos grandes, como Lisboa e Porto. Sem esses, então, a proporcionalidade ia-se de vez...
    Mas atenção, por favor: a isto há ainda que somar o efeito de desencorajamento, o suplício da participação num jogo viciado e a correlativa tentação do pretenso "voto útil"... Pense-se por exemplo no que já é actualmente entre nós um votante potencial na CDU ou no BE em toda a raia centro e norte. É ir votar sabendo que não dá em nada. Isso tem um efeito nada desprezível.
    A IU fica muito sub-representada em deputados face aos seus 7 por cento de votos, claro. Mas tem para além disso, moralmente falando, bem mais que 7 por cento dos votos!
    Ainda assim, parabéns "por lo logrado"...
    Saudações cordiais,
    João Carlos Graça

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  2. E depois ? E depois dá nisto

    bragamaldita.blogspot.com/2011/11/galopar-galopar-hasta-enterrarlos-en-el.html#links

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  3. Pelas últimas contas a IU teria 25 mandatos no Congresso. http://www.facebook.com/profile.php?id=100000123082017

    Bruno Simão

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  4. Caro Vítor, esclarece-me por favor uma coisa, se for possível: nos noticiários as referências à IU fazem-se sempre precedidas da qualificação de "ex-comunistas". Ora, eu creio que a mais antiga e a maior formação política da plataforma eleitoral IU é... o PCE, partido que não obstante alguns posicionamentos bem distintos dos partidos comunistas mais consequentes da Europa ainda é assumidamente comunista, mantendo a referida designação no nome, e a referência explícita à tradição comunista no seu símbolo. Será correcto e honesto chamar "ex-comunistas" à IU?

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  5. Caro RS:

    Tem obviamente toda a razão. A Esquerda Unida é uma criação e iniciativa política unitária do PCE, em 1979, quando era o PCE era dirigido por Gerardo Iglésias.
    Já teve coordenadores como Júlio Anguita que eram conhecidíssimos membros do PCE. De registar entretanto que ESquerda Unida não é uma coligação de partidos uma vez que tendo sido esse o seu ponto de partido é um ente político com vida própria e constante.
    Quanto à palerma sua caracterização como de «ex-comunistas» bastará reparar que o cabeça de lista por Sevilla foi Agustin Centella, actual Secretário-geral do PCE

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