Reparem como eu não
me importo de divulgar
me importo de divulgar
Em crónica no Expresso online, depois de elencar as várias objecções de natureza moral ou constitucional dirigidas contra certas medidas anunciadas pelo governo, Henrique Monteiro escreve isto que aqui cito com tanta generosidade como tranquilidade:
Francamente, não sei o que mais impressiona nestas , para mim incríveis, linhas: se o insuperável aprisionamento nas ideias e concepções dominantes que tudo apresentam como inevitável e sem alternativa, se a crença talvez falsamente ingénua que os roubos e lesões que nos estão a ser impostos são em favor dos nossos filhos e netos e não parte de um processo de transferência de recursos de uns grupos e classes sociais para outros, se o despudor de discutir uma questão destas fora de qualquer contexto ou opções (ideológicas, porque não ?) de política económica e social ou de configuração de sociedade, se a perfeita obtusidade de não querer perceber que se se perfila toda uma geração sem direitos não é porque outras adquiriram e conservam direitos mas porque há forças e interesses que hoje abrem escancaradamente o livro do seu antes reprimido ajuste contas com todo um património de direitos alcançados em Portugal após a Revolução de Abril.
Por fim, só uma nota acessória e desagradável mas foi Henrique Monteiro que a provocou. É que ninguém lhe pediu nem fazia falta à sua argumentação que nos viesse contar que já aceitou «há muito tempo baixar o seu salário». Mas já que o resolveu fazer, então talvez devesse ter contado de quanto baixou para quanto.
Por fim, só uma nota acessória e desagradável mas foi Henrique Monteiro que a provocou. É que ninguém lhe pediu nem fazia falta à sua argumentação que nos viesse contar que já aceitou «há muito tempo baixar o seu salário». Mas já que o resolveu fazer, então talvez devesse ter contado de quanto baixou para quanto.
Pois é, pois é. Esqueceu-se de mencionar o valor do salário...
ResponderEliminarO que mais me chateia é que há pessoas sérias que vão a cantilena destes idiotas.
ResponderEliminarQuem tem as suas reservas e tem um bom salário e até outras fontes de rendimento, pode baixar o seu salário sem custo algum!!! Mas quem organizou a sua vida de acordo com um salário modesto, como poderá sobreviver com os cortes violentos a que está sujeito? E a juventude? Qual o seu futuro?
ResponderEliminarUm beijo.
Henrique Monteiro, como alguns outros jornalista idênticos, são cata-ventos consoante os seus interesses. Hoje defendem uma coisa, mas daqui a alguns meses defendem outra. Este agora resolveu tornar-se um grande patriota porque já tem, com certeza, o seu futuro e o dos seu filhos e netos se os tiver garantido. Ele e outros, há já algum tempo que se perfilam para algo que ainda não descortinei.
ResponderEliminarHá uma senhora jornalista de economia que, não divulgo o nome, há cerca de duas semanas, se descaiu na televisão ao falar nos cortes das reformas, sugeriu que é preciso cortar aí porque aumentar mais nos nossos impostos é que não. Está tudo dito.
Quanto ao artigo deste tal Monteiro que utiliza o jornalismo para enganar os incautos provocando emoções que ainda mexem muito com as pessoas, como sejam, o futuro dos nosso filhos, dos nossos netos, etc. É verdade que, ao reduzirem o rendimento das famílias estas deixam de poder contribuir para um futuro melhor para os filhos e netos porque não têm dinheiro para o educar e alimentar convenientemente. Será isso que que o tal Monteiro preconiza omo futuro? Não se deve estar a referir aos filhos, netos e tetra netos dele se os vier a ter, porque o futuro deles já deve estar mais que garantido.
Os meus filhos (neste caso filhas) construíram o seu futuro sem que os seus pais vivesse em constante angústia para os educar. Ele não perceberá que, cortando nos rendimentos corta-se também na educação dos filhos e netos e, consequentemente, põe em causa o futuro deles! É esse o futuro para os filhos e netos que ele propõe. Isto é, abdicar de os educar para o futuro.
Por outro lado, sendo um dos quadros do grupo Impresa, que detém vários órgãos de comunicação social, está a lutar pelos seu posto. A conversa deste senhor, que pertence à maçonaria, não é mais do que demagogia em defesa dos argumentos do governo já bem nossos conhecidos.
Uma só palavra: Idiotice..................
ResponderEliminarUM FAZEDOR DE OPINIÃO...COM A OPINIÃO CASTRADA PELA VASSALAGEM AO MISERÁVEL NEO-LIBERALISMO.UM FALSO INTELECTUAL,DILETANTE E MALANDRO....
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