Nem mais.
«(...) Com efeito, há um manifesto desequilíbrio entre os apoios
concedidos pelo Governo à área empresarial comparativamente aos
disponibilizados para a área social. «(...) A “fatia de leão” dos
apoios do Estado continua a ser canalizada para as grandes empresas.
As mesmas que, em alguns casos, preferem distribuir dividendos aos
seus accionistas, em vez de investir na recuperação da economia, na
produção de valor-acrescentado, na criação de emprego com
direitos e na resposta às necessidades do país.
Mas
mais do que constatar, é preciso agir. A situação económica
justifica e o tecido social exige um antivírus contra a austeridade,
o desemprego, a precariedade e os baixos salários.Os que antes
defendiam menos Estado para os trabalhadores e os serviços públicos,
são os que agora reclamam mais
financiamento a fundo perdido para as suas empresas. (...)»
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