02 maio 2020

1º de Maio

E o rapaz do 10 de
Junho volta a atacar
Sobre tudo isto mas também a pensar nas pessoas respeitáveis que alinharam no incómodo e oposição à iniciativa da CGTP, aqui ficam  8 pazadas de cal:

- as celebrações do 1º de Maio estavam expressamente referidas como excepção no decreto (que Rui Rio aprovou) do estado de emergência o que protege explicitamente as deslocações inter-concelhos que a iniciativa englobou ;
- as iniciativas da CGTP foram acertadas ao pormenor com as autoridades de saúde e ninguém consegue invocar a mais pequena violação das regras de protecção e segurança recomendadas;
- os autocarros transportaram apenas 16 pessoas cada um com distribuição de gel desinfectante;
- como as imagens documentam, as filas de activistas (com máscaras) estavam distanciadas 5 metros e dentro de cada fila a distância era de 3 metros;
- os críticos da CGTP  que a este respeito falaram da «ordem» para estar em casa (JMT proclama mesmo absurdamente que «todos os portugueses  necessitam de permanecer em estrito confinamento doméstico» ) esquecem-se de que todos os dias centenas de milhares de trabalhadores saem de casa para ir trabalhar e muitas vezes em transportes públicos onde não há 3 metros de distância;
- estes mesmo críticos, tal como eu, quando andam nos passeios das nossas ruas e se cruzam com outros cidadãos não conseguem, em regra, manter uma distância de 3 metros;
- anoto que jamais verei J.M. Tavares e Rui Rio referirem-se a qualquer iniciativa da UGT associando-a ao PS e ao PSD;
- registo que J.M. Tavares, ao acenar com a compra pelo governo da paz social de que precisaria, mostra que 50 anos de vida da CGTP não lhe ensinaram nada sobre esta central sindical.


12 comentários:

  1. Enssinaram e muito mas eles não querem ver fazem-se Burros,não aceitam ver.Quando lhes ensinaram os seus familiares desde pequeninos a ver os trabalhadores e o Partido dos mesmos, como os maus de tudo,Com estes Democrartas está a Democracia mal e os trabalhadores vão continuar a sua luta de Séculos.

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  2. Foi igualmente vergonhosa a peça apresentada pelo idiota do «pivot» Bento Rodrigues no seu jornal da tarde de hoje (sábado). Referiu-se ao que aconteceu no 1.º de Maio e pareceu se queixar de os fieis não poderem comemorar o 13 de Maio em Fátima.

    Em todo o caso, para estes se virem queixar é bom sinal. Mal seria terem os trabalhadores feito o que fez a Catarina Martins do BE.

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    1. O PCP ainda nao percebeu a alhada em que se meteu. A direita aproveitou-se, e sera que os trabalhadores tiraram algum proveito desta pseudo-manifestacao...duvido.

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    2. Augusto?

      Este fulano o que ê?

      Um tipo a dar a benção â tralha ideológica da direita vil, que nem se lembra o que aprovou no parlamento?

      Se este tipo ê do bloco de esquerda , assim não

      De mãos dadas a este rapaz do 20 de Junho ê demais.

      As dívidas são tramadas. Ainda não sabe para que lado cai

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    3. Aquilo que o provocador Augusto chama de «alhadas» são formas de luta ou jornadas de luta em que os trabalhadores. de forma organizada, participam e continuarão a participar enquanto o patronato for ganancioso e explorador.

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    4. Excelso Augusto:
      Deixando de lado referências á sibilina e subliminar amalgama PCP/CGTP. Permita-me sublinhar que não é só a direita que escolcinha. Certas opiniões, pretensamente criticas, mesmo que ungidas de esquerda e acompanhadas de cenários alternativos para jornadas evocativas, "made in" sofá, traduzem somente um reles e descarado oportunismo.
      PS. Estou certo – pretensão minha! - que o PCP e a CGTP agradecerão as suas preocupações.

      António Morais

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    5. Outra nota ao provocador que dá pelo nome de «Augusto», aquilo que vimos não foi nenhuma «pseudo manifestação». Foi uma acção de luta, onde imperou o exemplo e a disciplina.
      Foi igualmente uma grande resposta aos patrões e demais capitalistas, tais como o infâme Bruno Bobone, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa.

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  3. Hoje, por acaso, vi e ouvi uma entrevista feita ao camarada Secretário-geral do PCP no canal CMTV (confesso que me recuso a visionar tal canal) e, extraordinariamente, a conversa entre entrevistado e entrevistador decorreu de uma forma exemplar eticamente falando, sendo que o entrevistado conseguiu explanar o seu pensamento sem ser interrompido constantemente e com falta de decoro como acontece normalmente na nossa CS. Este comentário tem a ver com o facto de o acesso do PCP à CS, ser menorizado em relação aos outros partidos impedido-o, assim, da capacidade de passar a sua mensagem aos portugueses. A falta de consciência política destes e o desconhecimento do que é o programa do PCP e as suas linhas orientadoras para o país, por um lado e por outro o ignóbil sentimento neste país de que ser comunista é sacrilégio e todo o mal que encerra a palavra Comunista, mal esse inculcado desde há cem anos na mente das pessoas, faz que a mensagem que é positiva e que as pessoas à priori nem querem conhecer, não passe. Por isso é importante que o partido, com sabedoria e com inteligência, que é timbre do actual secretário-geral, porfie para que a mensagem chegue democraticamente a todos nós...

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  4. Os mercenários não são pagos para pensar mas para justificarem o que recebem ao fim do mês e como não são honestos tentam justificar o soldo a qualquer. É está C. Social que o governo se prepara para injectar 15 milhões a pedido do BE e ultimamente do PR.

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  5. Se alguma vez a CGTP ou o PCP vierem a ter o beneplácito da CS do capitalismo qualquer coisa estará errada numa e no outro, portanto enquanto estiverem bem identificados os inimigos de classe tanto o PCP como a CGTP continuam no caminho da luta por uma sociedade mais justa e socialista com a coerência ideológica que lhes está na matriz.

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  6. Esta questão só vem demonstrar a incapacidade da direita para se opor ao avanço das forças da Esquerda. Até ao 25 de Abril, dizia o Almirante Rosa Coutinho Portugal era um país pobre e ridículo com o 25 de Abril recuperou todo o respeito em todo o Mundo, mas o Rui Rio, o Paulo Rangel e Companhia continuam a quererem ser pobres de espírito e ridículos.

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