Aguardando que Raquel Varela
descubra que foi o PCP que,
em aliança com o PS e o PSD,
descubra que foi o PCP que,
em aliança com o PS e o PSD,
afundou o Titanic
Esta parte devidamente sublinhada de um post de Raquel Varela no «cinco dias» devia dar-me todo o direito a uma saraivada de violências verbais e até mesmo de impropérios mas não quero ir por aí até porque sei que, citando Brecht, quase sempre se repara na violência das águas dos rios e ninguém fala da violência das margens que o oprimem. Por isso me limito a dizer que 40 anos depois do 25 de Abril deveria haver já a serenidade e isenção suficientes para que um historiadora não cultivasse a calúnia grotesca e a infâmia desavergonhada.
Não basta ser-se historiador (a). Tem que haver rigor e seriedade/verdade!!!
ResponderEliminarA Raquel Varela limita-se a reproduzir a opinião de muita gente que viveu esse periodo.
ResponderEliminarNão é por isso nenhuma aleivosia, como o Vitor Dias pretende.
É uma opinião, respeitável como é respeitável a discordância do autor deste blogue.
Talvez um dia se saiba com clareza o que se passou realmente nesses dias, as ESTRANHAS alianças , a actuação dos serviços secretos das super-potências, o papel de cada partido, as reuniões mais ou menos secretas de Melo Antunes, o Papel de Otelo, de Rosa Coutinho, de Costa Gomes de Costa Martins etc etc etc.
Mas se calhar nessa altura já cá não estaremos para ler.
Qualquer lista minimamente decente e séria do que seriam «os oficiais revolucionários» mostrará o total absurdo da acusação.
Eliminarquerem trocar o voo dos pássaros
ResponderEliminarGostava que o Vitor Dias publicasse a lista , dos tais ditos " militares revolucionários" para eu conseguir entender a que se refere.
ResponderEliminarE já agora será que alguma vez se saberá quem fez sair os Paras?
Não publico lista nenhuma mas basta ter presente nomes de oficiais que eram considerados afectos à «esquerda militar» para se perceber o absurdo de se dizer que, tal como o PSD e o PS, o PCP também os queria «controlar». Note-se entretanto, que na semântica e pensamento de Raquel Varela, «controlo» quer dizer neutralização, anulação, domesticação e não outra coisa qualquer.
Eliminarhttp://abcdosportuguesinhos.blogspot.pt/2014/03/o-povo-unido-jamais-sera-soberano.html
ResponderEliminarDeixei de ler Raquel Varela. É um chorrilho de coisas sem grande nexo. Não abona nem a verdade histórica nem a própria "historiadora" pela ausência de profundidade. Terá muito a aprenderia com Hermano Saraiva que escreve sobre o mesmo período com a dignidade necessária não obstante as suas conhecidas ideias de direita.
ResponderEliminarMonteiro
Estou como o anónimo das 00:42.Deixei de ler textos da blogger R.Varela. Não são só as inverdades e as omissões.É sobretudo o carácter manipulador e a forma como junta os pedaços, sonegando uns, acrescentando outros para servir o seu produto.Quando se tenta desfazer o fio à meada torna-se tudo tão claro mas o que sobra é um sabor amargo de corte e costura e de trabalho perdido.
ResponderEliminarTem feito o seu trajecto, oscilando entre a academia, que venera, respeita e de quem pretende continuar a servir(-se) e os escritos a raiar a desonestidade nos blogs que frequenta.
Pelo meio o lápis pesado com que censura quem lhe denuncia as manhas.
Quem terão sido os historiadores que a passaram no exame?
De
De alianças conheço uma que nos é fatal, apesar das divergências "insanáveis".
ResponderEliminarAinda hoje li no JN em grandes letras "Fidelidade de Seguro a regras orçamentais satisfaz Merkel"
Que mais há a dizer?
Um beijo.
VD, não basta dizer que é calunia, deves dizer quais os factos que te levam a dizer que é calunia. Os factos do 25 de Novembro são para maioria dos portugueses com mais de 50 anos ainda confusos. O PC, pelo que ya li, tem dito sempre que não participou em nenhuma conjura, nem tentativa de golpe que precipitasse o contraagolpe. Outra coisa é com a esquerda à esquerda do PC, é confuso. Pelo que li, e so um estudo serio pode corroborar, houve uma manobra de envolvimento táctico protagonizado pelo grupo dos 9, os sobreviventes spinolistas e outros para abrir um novo ciclo, isso com a ajuda dos bons amigos europeus, americanos etc, por fim ao PREC, e conseguiram. A esquerda foi derrotada mas sobreviveu a pressão totalitaria, o que aconteceu depois é mais facil de entender, uma lenta contrarevolucão. Como que o grupo dos nove, Melo Antunes, pessoal dito progresista participou nesse momento de viragem unido a direita'' é mais interessante de tentar perceber quanto a mim que uma disputa de factos, entre quem os viveu e quem os conhece pela TV.
ResponderEliminarFancamente, Mário Olivares, então a Raquel Varela, quanto ao 25 de Novemnbro, coloca praticamente o PCP no mesmo lado do PS e PSD, e eu é que ainda tenho de explicar onde está a calúnia ?
EliminarOnde estava o comunista VD quando chegaram as tropas do Jaime Neves à calçada da Ajuda ?
ResponderEliminarApenas me apetece informar que, ao contrário de Otelo, não tinha ido para casa dormir.
Eliminarahahahahahah! Nem mais!
EliminarVitor Dias estava do lado oposto ao de jaime neves.
ResponderEliminarTal é sabido.O anónimo das 16 e 08 é que poderia estar no sitio mais adequado ao seu perfil de inquiridor-mor, a tentar fazer o seu trabalhinho pouco claro e paradoxalmente muito sujo.
De
Pode-se gostar muito ,pouco ou nada de RV. Mas as suas afirmações são apoiadas em fontes reconhecidas.
ResponderEliminarTalvez argumentar com factos contra as afirmações de RV fosse melhor e mais proveitoso para a verdde histórica, não vos parece?
Cumprimentos
Eu embora com outro pseudonimo no 5dias não dou mais para o peditorio da RV.
ResponderEliminarA Senhora além de ser avessa à verdade, tem como inimigo preferencial os comunistas e quem tiver duvidas preste atenção ao que escreve.
Não disponho de conhecimentos nem tenho formação para questionar as suas capacidades como historiadora, que é autoritária, tendenciosa e inquisidora tenho razões para afirmá-lo.
Do pouco que tenho lido da Senhora, considero muito estranho alguém que se afirma de esquerda dedicar todo o tempo a atacar essa esquerda que lhe devia ser próxima que a direita distante.
Enfim são gostos. Como se costuma dizer, saiu à cepa.
O que se passou em Novembro de 1975 em reuniões à porta fechada, isso não sei dizer, porque não estava lá. Mas posso dizer-vos que em 25-26 passei muitas horas a receber telefonemas com pedidos de ajuda de soldados (repito, soldados, não estou a falar de hierarquias «aventureiristas») de várias unidades da região de Lisboa, que se queixavam de ter sido fechados à chave dentro das instalações militares; os arsenais também foram trancados, de modo a que eles, soldados, não pudessem acorrer contra o golpe militar.
ResponderEliminarE agora a pergunta que dá direito ao grande prémio: quem imaginam vocês que trancou o arsenal e os soldados dentro desses quartéis?
Não há pior cego do que aquele que não quer ver, mesmo quando a prova real dos factos lhes entra pelos olhos adentro.
Independentemente de cada um de nós achar que o PCP fez bem ou mal em deixar passar o golpe (haverá razões políticas e estratégicas a favor e contra, como é óbvio), o prejuízo dos cegos é este: jamais entenderão a realidade - e portanto estão auto-excluídos de todo o debate racional.