27 março 2014

Como elas se fazem ou...

... vá-se lá ser prior
de uma freguesia assim!



A respeito das listas para as europeias, a  secção de «Sobe e Desce» na última página do Público sentencia hoje que «a conclusão é esta: só PS e o Bloco de Esquerda respeitaram a lei da paridade, colocando o número suficiente de mulheres para cumprir esse objectivo», remetendo para um texto nas interiores do jornalista Nuno Sá Lourenço.

A minha alma fica parva.  A lista de 21 candidatos efectivos da CDU inclui 10 mulheres e 11 homens e dos 9 suplentes 5 são mulheres e 4 homens e, nos quatro  primeiros candidatos, há 2 homens e 2 mulheres (2º e 4º lugares). Assim sendo, aguardo ansioso que o pessoal do Público que lavrou a sentença acima referida me explique se isto não  é paridade que mais perfeita paridade pode então haver. Talvez das bandas do Público regougem que estavam a pensar nos «lugares elegíveis». E eu responderei que isso dos «lugares elegíveis»depende do voto dos eleitores e que, quanto ao incontornável «imparidade» dos números ímpares, a melhor maneira de calar o Público é haver  um formidável movimento para eleger quatro deputados pela CDU. Desculpem lá mas ligeireza, preconceito  e mesquinhez  é o que isto é.

5 comentários:

  1. Serviçais sem coluna vertebral, tudo fazem para não ofender o dono do canil.....um nojo!

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  2. Paridade não me interessa muito. Corresponde apenas a números. O que realmente interessa é a luta por um Mundo em que se criem condições em que homens e mulheres tenham as mesmas condições de igualdade e oportunidades.

    Um beijo.

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  3. Não costumo comentar comentários, mas não compreendo o do António José Fernandes.

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  4. Pois, o Público como jornal de (p)referência...

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  5. Lá está o Público a fazer jus ao seu jornalismo de (p)referência...

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