08 abril 2013

Quando o verniz estala

O passo seguinte: suspender
indefinidamente a democracia
e as eleições ?


Porque ao longo de mais de duas décadas já tive a minha dose e gastei as suficientes linhas com o individuo, só hoje volto a generosamente prestar atenção às sempre inesquecíveis prosas do Arq. Saraiva, desde há uns anos no Sol. Creio aliás que os futuros autores de uma «História do Mérito em Portugal» muito se vão dter de desunhar para conseguir explicar como é que uma inteligência tão cintilante e um pensamento tão consistente e profundo chegaram para que José António Saraiva somasse tantos anos como director de dois semanários.

Hoje ele volta aqui a esta pobre chafarica por causa do título da sua rubrica «Política à séria» (arq, não me faça rir que estou com cieiro), que já diz tudo,  devendo bastar que se diga que a foto acima tem como legenda o seguinte:« TC, um órgão que, um tanto arbitrariamente, diz o que o governo pode e não pode fazer ».

E, contado isto, só acrescento que já deve faltar pouco para que o Arq. Saraiva e muitos outros venham defender que a situação de emergência nacional, a tutela estrangeira a que estamos sujeitos mais a «credibilidade externa» do país e os humores dos «mercados» justificam plenamente que se suspendam por tempo indefenido a democracia e as eleições.


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