23 maio 2012

A verdade dois dias depois

Bem me parecia...


Na passada segunda-feira era esta a manchete do Público (que deve ter deixado muita gente de boca aberta) a que se seguiam duas páginas inteiras sobre o assunto. Hoje, quarta-feira, na página 12 do mesmo jornal, há uma notícia a uma coluna assim titulada


e onde se pode ler o seguinte (sublinhados meus): «Apesar de os medicamentos estarem cada vez mais baratos, os encargos dos cidadãos com com remédios voltaram a aumentar no primeiro trimestre deste ano. Em Março, a taxa média de comparticipação estatal era de 62,79% , a mais reduzida de dos últimos anos (...). O aumento com a factura com medicamentos explica-se por dois factores. Em primeiro lugar, porque o anterior governo reduziu as taxas de comparticipação em diversos escalões em vários escalões e em diversos medicamentos, alguns dos mais vendidos no país (...). em segundo lugar porque à medida que os preços  dos fármacos vão descendo, "se não houver alteração da prescrição para medicamentos com preço abaixo do preço de referência [ que serve de base para a comparticipação]" são os utentes que pagam a diferença", justifica o Infarmed, em resposta ao escrita enviada ao Público».

Falta agora saber se um título na pág. 12 de hoje pode vencer o equivoco causado pela manchete de segunda-feira passada.

1 comentário:

  1. Pode juntar-se ainda a declaração do director do Hospital de S. João que afirmava pela fresquinha na Antena 1 que os medicamentos estão mais caros aos hospitais cerca de 65%.
    Alguém se chega à frente para explicar mais esta?

    Mário Reis

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