Para acabar com
a fantasia dos arquivos
fechados a sete chaves
1. As acusações de «secretismo» e «ocultação», que alguns procuram animar sabendo que são infundadas, são desmentidas pelos seguintes factos:
- a maior parte da imprensa clandestina quer do PCP quer de sectores de actividade, assim como jornais de cadeia ou dossiês sobre a actividade dos seus principais dirigentes históricos estão disponíveis no sitio do PCP;
- o PCP de há muito que presta informação e disponibiliza materiais, incluindo pelo envio digitalizado, em resposta a numerosas solicitações de universidades, académicos, doutorandos, estudantes ou órgãos de comunicação social;
- o PCP mantém uma activa cooperação sobre o seu acervo documental, com entidades diversas de que são exemplo os museus de Peniche ou do Aljube, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde se encontra a Biblioteca Magalhães Vilhena, ou o Arquivo Nacional da Torre do Tombo que se tem traduzido na sua colaboração em actividades por este desenvolvidas.
2. Naturalmente que, tendo o PCP vivido 48 anos na mais rigorosa clandestinidade, os seus arquivos apresentam lacunas e insuficiências, o que, por vezes, impede uma resposta positiva a determinadas solicitações.
3. O PCP prosseguirá na sua orientação e reiterada prática de facultação e acesso aos seus arquivos (que, recorde-se, não são um arquivo público) mas sempre norteado pelos seus legítimos critérios e soberania de decisão e não ao sabor de interesses ou motivações que sejam estranhos à investigação e divulgação históricas.
17 de Março de 2021
O Gabinete de Imprensa do PCP
Adenda : a noticia do «Expresso» sobre este comunicado é um perfeito exemplo de mã-fé e preconceito. Tudo visto, não há nada que contente o «Expresso».
O numero 3 diz tudo....
ResponderEliminarO n º3 diz o que óbvio para qualquer arquivo privado.
EliminarOs critérios de verdade a que temos direito segundo o Balsemão vão ao ponto de retirar de circulação artigos em abono da verdade como foram as Grandes Reportagens sobre o Chega que desapareceram do YouTube a pretexto de um qualquer direito de autor sem nexo nenhum.
ResponderEliminarTalvez o Expresso, tão interessado na história, possa publicar agora a foto do Sá Carneiro com o Ramiro Moreira, o discurso em que o Balsemão se apelidava de socialista tratando os seus por camaradas, etc; podem aproveitar para divulgar a lista dos Panamá Papers. Quem não os conhecer que os compre.
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