Uma vice-Presidente
do P.C.E
«Segundo o El País, Pablo Iglesias ainda tentou que o ministro do Consumo, Alberto Garzón [também do PCE e da Esquerda Unida], fosse candidato, mas como este não quis avançar, avançou ele, precipitando tudo. Surpreendeu até na sua proposta para lhe suceder na vice-liderança do Governo, indicando o nome de Yolanda Díaz, alguém que não pertence ao Podemos, mas ao Partido Comunista Espanhol (que faz parte da Esquerda Unida, parceira política no Unidas Podemos). Yolanda Díaz tem a popularidade em alta pelo bom trabalho no seu ministério [do Trabalho].» («Público» online)
Sobre o perfil de Yolanda Diaz
ler aqui em «El País»
Amigo, antes demais, oiça isto (pois, talvez goste):
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=k2xPGfxsDVw
Depois, este novo processo em Espanha, desde a tentativa de eleições antecipadas em Murcia, com o fim da coligação entre Ciudadanos e PP e posterior corrupção, com compra de 3 deputados dos Ciudadanos pelo PP de Murcia, deixa-me na expectativa quanto ao que pode acontecer em Madrid.
Todos creem que a decisão de Pablo Iglésias em avançar para as eleições antecipadas de Madrid é um erro. Eu não acredito assim. Creio que Pablo Iglésias é um excelente candidato para derrotar a corrupta Isabel Díaz Ayuso - e chamo-lhe corrupta, devido ao processo da casa em Madrid, como também ao processo «Barcenas», ainda em cena.
Sobre a escolha de Pablo Iglésias como candidato à «comunidad» de Madrid, Isabel Diaz Ayuso poderá dizer «España me debe una, que hemos sacado a Pablo Iglesias de la Moncloa». No entanto, a decisão de marcar eleições antecipadas em Madrid poderá vir a acabar com os seus dias na presidência desta cidade, para além de arrastar todo o seu partido (PP) para os lados do Vox, em vez de «Ciudadanos».
Eu, com todo o respeito e consideração quer pelo VD quer pelo PCE, não me entusiasmaria tanto. Infelizmente.
ResponderEliminarNão quis exprimir entusiasmo mas apenas assinalar um facto relevante e com significado.
EliminarO entusiasmo desta notícia, ou notícias que se arrastam desde segunda-feira, dia 8, com o anúncio de Martínez Vidal do fim da coligação entre Ciudadanos e PP em Murcia, tem a ver com a crise da direita espanhola.
ResponderEliminarNão foi apenas o processo do ex-rei Juan Carlos, como também os resultados das eleições na Catalunha; foi também a decisão de Isabel Diaz Ayuso em marcar eleições antecipadas em Madrid e despedir todos os seus parceiros de coligação do partido «Ciudadanos» (assim que ouviu o anúncio de Martínez Vidal).
A situação não está boa para a direita espanhola que se vê confrontada com o extremismo do «Vox» e a cisão entre laranjas (ciudadanos) e azuis (pp). Daí, talvez, o entusiasmo desta notícia dada hoje aqui, em primeira mão, pelo Vítor Dias.
Há que estar atento ao processo, pois bons ventos parecem vir de Espanha, dado que o julgamento da caixa B do «PP» parece estar longe de acabar. Ao contrário do que alguns julgam, o processo pela democracia espanhola (verdadeira e não falsa) é muito interessante.