27 outubro 2014

Haja senso e memória !

Quando uma vitória "à tangente"
significa mais 3 milhões e tal de votos

editorial do Público de hoje


Entendamo-nos: a mim, não me passa pela cabeça negar que Dilma Roussef tem agora menos votos do que há quatro anos ou que do conjunto das eleições agora realizadas no Brasil (designadamente para a Câmara) resultam consideráveis dificuldades políticas posteriores para Dilma e o PT e seus aliados mais próximos. Não, o que me chateia é esta mania de alguns media de só verem gravíssimas divisões num país e pequenas diferenças em percentagem se tratar da Venezuela e do Brasil e nunca repararem que, nos EUA, em 1992, Clinton é eleito com 43% dos votos, em 2004, Bush vence Kerry por 50,7% a 48,3%, isto para já não falar daquele momento de grande edificação democrática quando, em 2000, Bush é eleito com 47,9% quando Gore tinha tido 48,4%.


4 comentários:

  1. Um elemento da reacção!27 de outubro de 2014 às 18:37

    O Vitor Dias deixe-os falar, que pelo caminho que as coisas levam o Brasil vai tornar-se num futuro não muito distantes numa nova Cuba. E aí, acabam-se as vitórias tangenciais passando as reeleições triunfais dos "Representantes do Proletariado" a ser sempre por mais de 90% dos votos. Como na ilha do multi milionário...

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  2. Considera o Victor Dias que Dilma e PT são de esquerda?
    TD

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    1. Considera o ilustre anónimo que Aécio Neves é de esquerda ?

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