A importância de se chamar Marcelo
A noite em que Marcelo Rebelo de Sousa andou feito pardal pelos telhados de Beja
O comício que o PPD se preparava para fazer no cine-teatro Pax Julia em Beja a 9 de Abril de 1975 acabou mal. Marcelo ainda conseguiu falar, mas a intervenção de Francisco Vaz Ramos sobre as consequências funestas da ditadura do proletariado foram o rastilho da desordem. Travou-se uma verdadeira batalha campal. O professor e comentador, então jornalista do Expresso de 27 anos, fugiu pelas traseiras e patinou pelos telhados naquela que foi considerada a "épica e a mais turbulenta noite do PPS/PSD em Beja".
O Público de hoje dedica hoje duas generosas páginas e um chamada de 1^página \à temível, arriscada e espectacular aventura de Marcelo Rebelo de Sousa durante e após um comício do PSD em Beja em Abril de 1975 e que foi alvo de acções hostis de grupos esquerdistas. O Público não o anuncia mas «o tempo das cerejas» soube de fonte segura que se seguirão outras duas páginas sobre a resistência corajosa dos comunistas aos assaltos reaccionários aos centros de trabalho de Ponte de Lima, Famalicão e tantas outras localidades do Norte e Centro, à forma como os democratas de esquerda viveram a noite de 27 para 28 de Setembro em 1974 e, entre mais umas dezenas de casos e episódios alguns com perda de vidas, como homens e mulheres de esquerda tiveram de fugir da Madeira e dos Açores em 1975. A não perder.
Bem podes esperar sentado, camarada
ResponderEliminarMuito bem esta chamada de atenção para este caso paradigmático da forma como se faz o trabalho nos órgãos de informação ditos de referência
ResponderEliminarDe
o mais interessante é que na noticia, retirada do Diário do Alentejo, dizia que que "Registaram-se então “choques entre jovens, muitos deles (especialmente militantes do PPD) armados não apenas de paus e pedras, mas também de matracas, facas e outros objectos cortantes que causaram vários ferimentos, alguns dos quais receberam tratamento hospitalar”....portanto quem ia preparado para bater eram as "vitimas" do PPD...que estranho!!!
ResponderEliminarObservação: Em Ponte de Lima foi assassinado um activista sindical a tiros de metralhadora, por ordem do oficial do quartel de Viana do Castelo, enviado para matar tudo o que fosse à esquerda do PS, ao comando de uma força militar controlada pela extrema-direita. O atrás referido oficial do exército tem fotografia e tem nome, mas em 2014, continua a ser perigo de vida documentar o caso.
ResponderEliminarNão é só o califado, conhecido por ISIS, que tem feito e faz execuções da mais alta barbárie. A extrema-direita portuguesa política, militar e da sociedade civil que liderou os focos de guerra civil contra sedes de partidos de Esquerda em Portugal, em 1975 tem o mesmo nível ético do ISIS e das Waffen SS de Hitler, tem o mesmo nível ético das SS hitlerianas que controlavam a fábrica alemã de matar pessoas de Auschwitz.
Porque não menciona o nome e identifica a fotografia.? Por medo ?
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