E como aí virá a estafada e bafienta cassete da greve que «foi sobretudo no sector público» aqui ficam dois desafios aos habituais repetidores dessa cantilena:
- um é que consultem as listas e os dados de adesão à greve, reparem bem nos nomes das empresas e depois venham dizer-nos que, de um dia para o outro, o sector público português cresceu desmesuradamente;
- o outro é que, não se contestando obviamente aqui um diferencial de adesão entre o sector público e o privado, os que tanto se agarram a isto tenham por uma vez a coragem de nos dizer se isso se explica por razões de consciência e pleno exercício de liberdade ou se isso se explica pelos constrangimentos do medo, das dificuldades, da insegurança e da precariedade.
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