19 junho 2013

Cavaco no Jardim Botânico

Mal empregada pá,
tão jeitosa para "enterrar" este governo


Além de  sublinhar que a árvore plantada
parece uma parábola sobre o Portugal
de hoje, já agora, só uma inocente pergunta:
quem é que, e a que pretexto,
mobiliza as criancinhas para estas cenas ?

4 comentários:

  1. Meus senhores!.
    Eis a riqueza que a agricultura nos dá
    Cavaco à direita
    Repolhos à esquerda
    Que a o rego não se encolha
    Para que a água corra
    E a erva cresça e se alimente o borrego
    Que se façam refogados
    Que se esfolem a velhas rês
    Que se alimente o povo
    Sem nenhuma desfaçatez
    De velhos e rançosos corações
    Se faça a festa
    Regados em lutas e convulsões
    Abaixo os capões
    E que morram os comilões e os aldrabões.

    J. Monteiro

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  2. A minha esperança é que ele faça um buraco muito fundo, a seguir escorregue e caia lá dentro e depois lhe ponham toneladas de terra em cima!

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  3. Um presidente especializado em abrir buracos

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  4. ... E com as criancinhas pisando o prado do vetusto Instituto de Investigação Científica Tropical que, importar saber, tem a marca de um tempo posterior à criação da Junta das Missões Geográficas e Investigações Coloniais, em 1936. O mesmo IICT que, seguramente também por isso, exala nos dias formais (de festa?) um cheiro a nafetalina demasiadas vezes, e é pena. Sem nafetalina mas com bolor, pois, nomeadamente na SIC reportou-se a ida do PR ao Jardim Botânico Tropical para, a par de uma cena indescritível com o JBM, os dois presidentes *homenagearem* (pois, pois...) um século depois o Dr. Manuel de Arriaga e mulher. Fizeram-no através de uma cerimónia tipicamente republicana que tem as suas raízes ainda nos tempos da propaganda política, simbolicamente, como era a festa da árvore para as criancinhas futuros cidadãos da 1.ª República (como bem recordou há dias, num comentário lateral e meio em surdina, o José Pacheco Pereira na SIC N). Mas, e como estas coisas da Razão de Estado representam sempre + qualquer coisa, poderá pensar-se também que os protagonistas homenageavam ainda assim o polémico PR açoriano, um presidente anti-Afonso Costa, da revolta das espadas e do Pimenta de Castro... Coisas de que não ouvi ninguém falar até hoje (devo andar distraído), aliás.

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