05 agosto 2017

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Dando uma lição a
um anticomunista fraquinho


Na sua crónica de hoje no Público, que tem o sem dúvida saboroso título «PCP: um partido, dois sistemas», o sempre fulgurante João Miguel Tavares proclama que o PCP «é um partido que quer tanto impor o comunismo lá fora(...)» mas «parece tão pouco interessado  em impô-lo cá dentro (...)
E, entre outras palermices, invoca como sustentação para a sua tese que foi ao sítio do PCP e, na sua versão em inglês, encontrou que «o PCP celebra a Revolução de Outubro e anuncia em grande plano :"Socialism necessary today and for the future», enquanto, na versão em português, o que encontrou foi «a promoção da Festa do Avante!, em modo 100% capitalista:"Entrada Permanente à venda - 23 euros até 31 de Agosto - Compra já» e que quando se clica no «compra já», horror dos horrores, também se vai para a Ticketline».
[veja-se como JMT mente: o topo da página inicial do site do PCP trata de muito mais que a Festa do «Avante! e, quanto a esta também conida «conheça a programação»]
Assim sendo, o que venho aqui dizer com todas as letras é que JMT se revela um  anticomunista fraquinho, insípido e afinal timorato.
Com efeito, com alguma autoridade e conhecimento de causa que JMT não tem, o que venho denunciar corajosamente é que, qual Ticketline qual carapuça,  o PCP trabalha com bancos privados, abastece o seu refeitório na Soeiro com produtos comprados na Makro, compra computadores, esferográficas e papel de fotocópias em empresas privadas e, quanto à Festa, tem contratos com a Delta, a Pepsi e a
Superbock.
 
Não fosse sábado e não fosse não ter encontrado o chefe de contabilidade do PCP e os leitores teriam aqui uma infinita e vibrante lista de negócios do PCP com empresas privadas que são obviamente uma ultrajante traição aos seus ideais socialistas.

É certo que, em relação à Festa do Avante! e às comparações com  o Festival de Paredes de Coura, algum comunista mais matreiro dirá (copiando um seu outro camarada) que aquela bandeira vermelha no ponto mais alto da Festa fala como um livro aberto sobre um projecto, uma ideologia e um caminho quase centenário de lutas, sonhos e esperanças.

Mas não liguem. Isso é mais uma invenção dos comunistas porque se trata sim de um trapo encarnado que o
vento trouxe na 1ª edição na Atalaia e, depois disso, nunca mais ninguém conseguiu subir lá acima.

6 comentários:

  1. Este JMT tem um não sei quê de grunho que me impede até à nausea de o referir, em qualquer lugar, virtual ou fisico, mas surpresa das surpresas, este é um bicho que começa a ter relações fecundas pois já aparecem outros de igual jaez e limitadissimo léxico, o que para intoxicantes jornaleiros, são uma cambada inominável, só o nomear, faz-me erisipela, a sua opção antisocial, torna-o um trambolho perigoso, tal virus necessitando de hospedeiro, sem interesse, e a dispensar fazer uma desratização após nomeado.

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  2. Um Trapasseiro de imbecil, ignorante

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  3. A tromba deste bezerro faz-me lembrar a cloaca de um vaca velha, não como as da crsitas que as dela, até voavam...

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  4. Não batam mais ni indigente mental. Temos é que continuar a trabalhar porfiadamente nas células, junto aos nossos camaradas trabalhadores, aprender com eles, sermos humildes e darmos as nossas explicações calma e frontalmente. Idiotas havê-los-á sempre, alguns pagos pelo capital para fazerem espectáculo e graçolas sobre aquilo que jamais serão capazes de perceber, a profunda humanidade do ideal Comunista!

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