«Com intenções de voto semelhantes aparece o Partido Comunista (KKE),
que, apesar de partilhar algumas ideias com o Syriza, sempre recusou
alianças e mantém-se sozinho. Há uma certa rivalidade entre os dois e,
nesta campanha, o KKE marcou o comício de encerramento precisamente para
o mesmo dia que o do Syriza.»
É assim que termina uma peça ontem no Público da autoria da sua enviada especial à Grécia. É claro que os jornalistas, não nas notícias, mas em colunas de opinião são livres de gostarem do Syriza e não gostar do KKE ou vice-versa, o que não vale é obrigarem-me a mim a explicar-lhes que, em toda a parte e em campanhas eleitorais, o último e o penúltimo dias são mesmo o último e o penúltimo dias e que em Portugal somam dezenas as campanhas eleitorais em que os principais partidos marcaram comícios de encerramento para o mesmo dia de outros.
Pois ... O título poderia ser "o Syriza marcou o comício de encerramento precisamente para o mesmo dia que o do KKE.»" Ou, como se trata duma não notícia, poderia ser "Syriza e KKE (ou KKE e Syriza) marcaram o comício de encerramento para o mesmo dia."
ResponderEliminar" Um espectro percorre a Europa — o espectro do Comunismo. Todos os poderes da velha Europa se unem numa Santa Aliança para conjurá-lo, o papa e o czar, Metternich e Guizot, radicais franceses e polícias alemães." (Manifesto Comunista)
é o estilo deontológico da são josé almeida, o preconceito enquanto escola que a perpetua no jornal mas deita fora outros tipos de esquerda.
ResponderEliminarMais lógico seria a jornalista dizer: "Syrisa e KKE marcaram o último comício de campanha para o último da campanha." Ainda melhor seria estar calada.
ResponderEliminarO que é significativo é a posição do PCP. Hoje na Europa a ESQUERDA está de olhos postos na Grécia, esperando a mudança, para o PCP, como essa mudança não passa pelo KKE, ela não existe.
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