E, de repente, uma verdade elementar para a qual o PCP chama a atenção há cerca de 20 anos sobe a destaque de primeira página no Público. Mas, ao lado desta realidade e com ligação com ela, há outras duas que também devem ser lembradas: uma é que passaram sucessivos governos e primeiros-ministros do PS, do PSD (com ou sem CDS) e não há memória de alguma vez algum ter entrado em conflito em matérias relevantes com as orientações dominantes na União Europeia.; e a outra é que, como até Mário Soares várias vezes reconheceu, foi no período em que os partidos socialistas e social-democratas governavam 11 dos então 15 países da UE que se deu um poderoso e premeditado impulso às políticas neoliberais (*) que, em grande medida, nos fizeram chegar a este ponto. Como já tem feito, João Ferreira, em cada debate com Rangel e Assis, vai continuar a desafiá-los - e faz muito bem - para que contem que graves divergências tiveram PS e PSD ao longo da participação de Portugal na integração europeia. Mas todos podemos esperar sentados.
(*) A este respeito, é absolutamente de não perder o artigo de Manuel Loff no Público de hoje. E talvez valha a pena ler (ou reler) este meu post intitulado «A memória de Delors e a minha» que faz link para uma peça publicada em 2011 no insuspeito Nouvel Observateur.
(*) A este respeito, é absolutamente de não perder o artigo de Manuel Loff no Público de hoje. E talvez valha a pena ler (ou reler) este meu post intitulado «A memória de Delors e a minha» que faz link para uma peça publicada em 2011 no insuspeito Nouvel Observateur.
Voto útil e libertador, só na CDU.
ResponderEliminarUm beijo.