Se me fizerem a pergunta eu
ou não saberei responder ou
perguntarei: «em quais ?»
A propósito de um estudo recente, é este o título que ocupa toda largura da página 2 do Diário de Notícias de hoje, numa peça que é naturalmente acompanhada das opiniões de sociólogos e politólogos.
Em torno desta temática, volto a esclarecer que, na minha pura qualidade de mero leigo, já reflecti alguma coisa sobre o assunto, já li não poucos textos ou ensaios sobre o problema, tenho uma ideia dos complexos factores interligados que explicam estas atitudes dos inquiridos (que tendem quase sempre a ver-se como pobres vítimas e nunca como tendo alguma responsabilidade) e, por isso, a última coisa que me passa pela cabeça é dizer que tudo isto não passa de uma maldosa cabala para desacreditar «os partidos» (a este respeito, reparar bem no título deste «post»).
Não, não e não. Apenas o que estranho, com a ressalva de serem ideias de um pigmeu nesta especialidade, é que sociólogos e politólogos nunca tenham em conta ou refiram as nuances ou elementos de ambivalência que já tive oportunidade de abordar aqui (em 20.9.2012) e aqui (em 1.4.2013).
Eu acredito no meu partido há mais de 50 anos!
ResponderEliminarEnquanto os partidos em Portugal pensarem em servir os interesses dos seus militantes e dirigentes assim como a chamada elite económica em vez de estarem ao serviço da nação e dos cidadãos, eu não acredito nos partidos nem neste sistema político. Muitos dizem que é o melhor dos sistemas políticos, mas julgo que haverá maneira de criar um sistema político melhor, é só porem de parte o fator do aproveitamento pessoal e partidário proporcionado pelo poder.
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EliminarEu (e todos os outros que) fui dirigente do PCP durante 29 anos e, a avaliar pelo meu padrão de vida (passado e actual), nem queira saber como o PCP serviu os meus interesses.
Eu nunca fui dirigente do PCP, mas militante convicta e coerente. Acredito no meu Partido, neste Partido Comunista, e tenho a certeza de que se não fosse a sua força, que nos inclui a todos, onde já estaríamos nós, portugueses.
ResponderEliminarGostei muito da resposta do Vítor Dias. O nosso Partido luta pelo Povo e não usa a Política em seu benefício. Nem o fascismo o calou.
VIVA o PCP.
Um abraço.