Um destaque na primeira página de hoje do jornal «i» reza o seguinte: «Seixal- O secretário-geral do PCP encerrou a Festa com um discurso muito violento contra o governo e o PS. O i foi ao Avante à procura dos estilos da festa. São muito mais variados do que os temas do discurso do secretário-geral do PCP».
Não tendo lido a respectiva reportagem, estou entretanto certo que a parte final deste destaque está carregada de boas intenções e, por isso, me apresso a, com a autoridade geracional de ter estado desde 1976 em todas as Festas do Avante!, adiantar quatro tranquilas confissões:
- a primeira é que, de facto, por inépcia dos pŕoprios, nem Álvaro Cunhal, nem Carlos Carvalhas, nem Jerónimo de Sousa jamais em tempo algum conseguiram transportar para dentro dos seus discursos os sons dos espectáculos, as imagens visuais das exposições, a densidade dos debates, os cheiros e sabores da gastronomia, a ternura ou o fogo de beijos, abraços e eventuais amassos, a diversidade de gostos, interesses e opiniões dos visitantes, a vista da baía do Seixal and so on.
- a segunda é que se mete pelos olhos a dentro que é a coisa mais sensata e razoável do mundo comparar um discurso com uma festa (melhor dizendo, com a Festa do Avante!»).
- a terceira é que levante a mão quem possa jurar que, ao longo da vida, nunca escreveu ou disse uma patetice.
- a quarta é que até estou certo que a Festa do Avante! é manifestamente mais variada que qualquer edição inteira do «i».
O problema é que deixaram de conseguir dtransportar também para o comité central e para comissão polítca. Ou afinas pelo discurso do chefe, ou te calas ou bazas. Não há meios termos.
ResponderEliminarTornaram-se nuns FASCISTAS!
AH. E aposto que qualquer edição do "i" é mais variada e qualquer edição do Avante.
ResponderEliminarQue qualquer reunião de editoria do "i" é mais variada que qualquer reunião da comissão política.
E que o número de listas para qualquer órgão eleito do "i" é maior do que para qualquer órgão central do partido patriótico.
ResponderEliminarAos dois «comentadores anteriores» recomendo carinhosamente a minha terceira «confissão».
Para os detratores irresponsáveis da FESTA, fala mais alto a inveja e o ódio. A realidade esfuma-se.
ResponderEliminarUm beijo, querido camarada.
pois pois, tipico do pcp a factos responde com ofensas.
ResponderEliminarNão sei se foi este senhor «anónimo» que escreveu que «o número de listas para qualquer órgão eleito do "i" é maior do que para qualquer órgão central do partido patriótico». Pena que não tenha explicado quais são os órgãos eleitos do «i» porque eu sou conheço o Conselho de Redacção e não é muito costume nos jornais haver várias listas
para esse órgão.
O«anónimo» deve achar qie os media são um grande território de democracia interna e eu há muitos anos que são um dos sectores da vida nacional marcados por um maior centralismo tout court.
O(a) anónimo é sempre o mesmo? ou serão vários o(a)s anónimos?!?!? seja como fôr não sabem mesmo nada do que é o PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, como também nada sabem sobre a figura impar da nossa História que foi Álvaro Cunhal!!! Ignorantes com cartilha de jornalistas, como diria o António Feio, da treta!!!!
ResponderEliminarjornalistas que são autênticas vozes do dono! não têm cultura nenhuma; andam pelos bastidores dos ministérios à espera de umas migalhas de poder; INFORMEM-SE!!! CULTIVEM-SE!!!
jornalismo em portugal com democracia nnterna??? só se fôr o do jornal "Senior" ... mário zambujal, alice vieira, etc...
Olhe que se calhar sei mais do que julga. E se pensasse menos em defender-se talvez percebesse que o fundo da questão é outro.
EliminarEra exactamente ao CR que me referia. E sim os jornais não exemplos da democracia em funcionamento, concordo. De qualquer modo por vezes há várias listas para o CR, já no pcp nunca.
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