repetidamente nos trata como parvos
Bem se pode dizer, e com inteira razão, que isto é o menos comparado com os sofrimentos, dramas e dificuldades que a política deste governo despeja desumanamente sobre a vida de milhões de portugueses mas não é uma pequena e insignificante coisa que Passos Coelho venha explicar a omissão no curriculo de Franquelim Alves da sua passagem pela SLN/BPN com o extraordinário argumento de que «toda a gente» sabia disso. Com efeito, é caso para dizer que se toda a gente sabia dessa actividade de sete ou oito meses, por maioria de razão saberia de outras com anos de duração e, em consequência o currículo apresentado pelo governo devia ser constituído por uma ou várias páginas em branco.
O que uma declaração como esta revela, desvenda ou ilumina é um manhoso perfil de carácter e uma repetida obsessão em tratar os portugueses como parvos ou estúpidos. E isso é também um outro tipo de agressão que não deve ser perdoada, rewlativizada ou esquecida.
Sem comentários:
Enviar um comentário