25 fevereiro 2013

Desculpem se não for moda mas é necessário...

...voltar atrás para conquistar
o rumo certo para diante



Alguns dirão que este tipo de viagem
pela memória
 já aqui foi muitas vezes usado e outros
dirão que se trata de um post de proselitismo
 como é de esperar de um autor como eu.
Aos que assim pensarem mas estiverem
 de boa-fé, só tenho a dizer que
esquecendo o que está para trás
 é que não reuniremos as forças
nem encontraremos os caminhos
necessários para pôr fim a um pesadelo
tornado vida real e concreta nestes
amargos tempos da nossa vida colectiva.

Há 22 meses
alguém disse:

«(...) O Programa de austeridade, retrocesso e miséria agora subscrito entre as duas troikas – a da imposição externa e a da submissão nacional  –   é a revelação e concretização plenas do que o PEC 4 apresentado pelo Governo em Março passado previa.


Um Programa que, para lá do descarado acto de dissimulação ensaiado pelo Primeiro-Ministro, constitui um acto sem precedentes na escalada de exploração, de venda do país  e de saque dos recursos nacionais.

José Sócrates anunciou ao país o que não estava neste Programa porque quis esconder dos portugueses o que ele contém de declaração de guerra aos trabalhadores, aos seus direitos e rendimentos.  


É preciso que se fale verdade aos trabalhadores, ao povo e ao país.


é a facilitação e embaratecimento dos despedimentos quando o que se impõe é criar emprego e combater a precariedade.


é menos garantia de protecção no desemprego quando o que se impõe é assegurar protecção a centenas de milhar de famílias.


é, de facto, o congelamento dos salários, incluindo do Salário Mínimo Nacional, o congelamento e novos cortes no valor das pensões, o que significa a perda real de poder de compra, quando o que se impõe é valorizar os salários e as reformas para assegurar condições de vida dignas, combater a pobreza e dinamizar a economia.


é a escandalosa tributação fiscal das prestações sociais quando o que se impõe é que se tribute a banca e as grandes fortunas.



é o anúncio de um aumento brutal de encargos e de redução do rendimento disponível para a generalidade das famílias com aumentos na factura da electricidade, nos bens essenciais, nos transportes e nos encargos com a habitação.



é uma significativa penalização por via da carga fiscal, designadamente com a redução e eliminação das deduções no IRS de despesas com saúde, educação ou habitação.


é o aumento das taxas moderadoras, o aumento dos medicamentos e a degradação dos cuidados de saúde, impedindo de facto o acesso a cuidados de saúde a centenas de milhar de portugueses, em particular dos mais idosos.


Todos estes sacrifícios que atingem o povo português não vão resolver qualquer problema do país. São medidas que, segundo os seus próprios responsáveis, vão significar recessão económica ( quebra de 4%), com mais destruição da produção nacional. Com estas medidas Portugal em 2013 vai retroceder para níveis de há uma década atrás e o desemprego vai passar dos actuais 800 mil desempregados para próximo de um milhão em 2013. (...)»

Jerónimo de Sousa,
em 5 de Maio de 2011

1 comentário:

  1. O que lá estava é o caminho aberto para o que acontece hoje.
    Não podemos esquecer!
    BASTA!

    Um beijo.

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