«(...)Este é na verdade o pior Orçamento de que há memória. É um Orçamento que não
resolverá nenhum dos problemas nacionais, que agravará a dívida pública e que
terá devastadoras consequências no plano económico e social, com os cortes no
investimento, com a quebra dos rendimentos dos trabalhadores e dos reformados,
com o empobrecimento da generalidade da população, com a falência das micro,
pequenas e médias empresas, com os cortes nas funções sociais do Estado. É um
Orçamento de recessão, de falências, de desempregados, de famílias insolventes,
de abandono escolar, de empobrecimento e miséria, de jovens forçados a emigrar.
Numa situação já marcada por uma profunda recessão de oito trimestres
consecutivos, por um desemprego sem precedentes e em crescimento, por um
generalizado processo de regressão social e de empobrecimento dos portugueses,
este Orçamento é um ato de agressão contra o povo e o país.
O IRS conhece o maior aumento de que há memória. São reestruturados os
escalões de forma a penalizar mais duramente os rendimentos mais baixos e a
taxar as camadas intermédias como se fossem grandes fortunas, são reduzidas as
deduções com a habitação, a saúde e a educação, e é imposta a infame sobretaxa
de 3,5% a todos os contribuintes que foi a forma encontrada pelo Governo para
confiscar um mês de salário aos trabalhadores e aos reformados. A política
tributária deste Governo é muito simples. Os ricos pagam como se fossem pobres e
os que se tornam pobres pagam como se fossem ricos.(...)» . Mais aqui.
A persistência da água, sobre a pedra dura...
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