29 setembro 2021

O «Público» a dar corda a Marcelo

 Marcelices

«A vitória em Lisboa foi sobretudo do antigo comissário europeu, que fica agora “numa posição muito forte para mais tarde marcar a viragem”, comenta-se em Belém. “Moedas criou um ciclo próprio”, entendem os mais próximos de Marcelo, convictos, porém, de que esse ciclo tem uma primeira etapa que passa por conseguir governar a câmara da capital: “Ele é muito bom a estabelecer consensos, mas se houver ruptura iminente, pode sempre forçar eleições intercalares e reforçar a votação em novas eleições.”

Certo é que, finalmente, a direita parece fornecer uma alternativa que agrada a Marcelo Rebelo de Sousa. Há anos que defende, em privado, as qualidades de Carlos Moedas, enquanto em público vai pedido uma alternativa forte. Em Março, quando o então administrador da Fundação Calouste Gulbenkian anunciou a sua candidatura à câmara da capital, algumas notícias davam conta de que Marcelo teria dado um empurrão à sua decisão.(...)» (Público)

27 setembro 2021

Pontos nos iis

 Uma correcção necessária

No seu discurso de vítória, Carlos Moedas repetiu diversas vezes que «os lisboetas» decidiram isto e aquilo e quiseram isto e aquilo. Por mim, acho oportuno lembrar que «os lisboetas» deram à coligação de direita que sustentou Carlos Moedas 34,26% mas que os votos somados do PS, da CDU e do BE representam 50,02%. Essa soma de partidos teve mais 36.272 votos que a coligação de Carlos Moedas.

Uma noite para esquecer

 Paralisado pelo desgosto

O melhor é dizer a verdade

23 setembro 2021

PS sem maioria absoluta. direita derrotada

 Isto vai. Tempo ainda
 para reforçar a CDU 

Sondagem RTP
sobre Lisboa

PS 37%

PSD/CDS 28 %

CDU 11%

BE 7%

IL 5%

PAN 3%

Chega 3%

20 setembro 2021

Demagogia pura

 Sobre a Galp, a refinaria
 de Matosinhos e o pífio
ralhete de Costa à Galp

Os trabalhadores despedidos da Refinaria de Matosinhos falaram ao «Público» e mostraram que o ralhete eleitoral de Costa à Galp passou ao lado do seu sofrimento e drama.

17 setembro 2021

Fogo de artifício

Arrufos de namorados

A cena passou-se assim: num primeiro momento, o dr. Rui Rio resolveu esclarecer as massas ignaras que, depois de contados os votos, os eleitos autárquicos do PSD eram livres de fazer as alianças pós-eleitorais que quisessem incluindo com o Chega. Em resposta, pobre e mal agradecido, o líder Ventura declara alto e bom som que nem pensar e que os eleitos do Chega não serão tábua de salvação para a maiorias relativas do PSD. Contado o entremês, é altura de elogiar a inteligência política destes dois senhores. Ao dr. Rui Rio gabe-se a grande esperteza de vir declarar a utilidade de votos em (eventuais) vereadores do Chega. Ao dr. Ventura gabe-se a ingratidão de estar a recusar os Açores continentais que o dr. Rui Rio lhe está a oferecer. Quando o mais certo é vir a aceitá-los até porque lá para Dezembro ou Janeiro a comunicação social nem vai reparar que o vereador do Chega na Câmara de Carrazeda de Anciães presidida pelo PSD viabilizou o respectivo Plano de Actividades ou Orçamento municipal. E eu que pensava que o fogo de artifício estava proibido.

16 setembro 2021

Coisas de estarolas

 João Miguel Tavares
ou para grunhos grunho e meio

No «Público» de hoje, João Miguel Tavares. ou seja o engraçadinho a quem o jornal oferece a sua última página três vezes por semana, comentando a campanha de cartazes do PSD no Seixal vem sentenciar que a mesma «é muito divertida e eficaz».  Bem vistas as coisas, tudo normal. Afinal, como podia um anticomunista militante não se babar com as piadas anticomunistas de um PSD Seixal que nada tem a dizer sobre propostas sérias para aquele concelho ?