05 maio 2021

Eleições na Comunidade de Madrid

 Ai Madrid, me matas


Apesar de uma manifesta incompetência bem revelada na castastrófica gestão da pandemia nos lares madrilenos. o PP quase duplica a votação absorvendo totalmente a anterior representação parlamentar de Cidadãos. O PSOE sofre uma grave quebra e o Vox ganha mais um deputado. Mas Madrid confirma-se como uma força ascendente na esquerda a nível dessa região. Unidas Podemos até sobe ligeiramente mas Pablo Iglèsias (que já abandonara o cargo de voce-presidente do governo para ser candidato) abandona a vida política. E, quem se admirará ?, o Vox declara logo na noite eleitoral que não exige nada e que facilitará a investidura de Ayuso. A vida da coligação governamental não vai ficar mais fácil. 

04 maio 2021

Nem disfarça

 O"DN" festeja
 antecipadamente a
(provável) vitória de Ayuso (PP)

Sim, são todos Ayuso. Grande isenção !

03 maio 2021

Que raio de manchete !

 O «DN» a querer
 iludir Rui Rio

Esta é uma manchete que não vê o que é essencial nesta sondagem. Com efeito, o PSD «recupera» para ... 26% e a soma de PS, BE e CDU atinge os 53%. O «DN» não sabe fazer contas mas é quase certo que o economista Rui Rio as sabe fazer.

Cem anos

 Vasco Gonçalves
1921-2005

Um símbolo maior da coerência e generosidade na Revolução de Abril.
Não está esquecido.


02 maio 2021

Mais um estudo de Eugénio Rosa

 "Um país de
 salários mínimos"

«O quadro 2, com dados do Eurostat, mostra a diferença de rendimento médio mensal auferido pelos trabalhadores em Portugal de acordo com o seu nível de escolaridade e um país de baixíssimos salários a perderem poder de compra, com exceção do SMN, pois a inflação aumentou 10,2% entre 2011 e 2019

Uma primeira conclusão importante que se tira dos dados do Eurostat do quadro 2 é que, no período 2011/2019, as remunerações médias que aumentaram mais foram as dos trabalhadores de baixa escolaridade (ensino básico ou menos), que tiveram uma subida de 12,3% (+69€), enquanto as remunerações dos trabalhadores com maior escolaridade (ensino superior) sofreram uma redução de 7,3% (-85€). É por isso que Portugal está-se a transformar num país de salários mínimos. Não é possível assim reter os trabalhadores com qualificações elevadas e desenvolver uma economia baseada em média-alta e alta tecnologia e no conhecimento. Não é por acaso que os trabalhadores mais qualificados têm emigrado para o estrangeiro.

Uma segunda conclusão importante é que, apesar de tudo, diferenças de escolaridade determinam diferenças grandes nas remunerações recebidas pelos trabalhadores. Em 2019, segundo o Eurostat, um trabalhador com o ensino secundário ganhava no nosso país em média mais 20% do que um trabalhador com o ensino básico, e um trabalhador com o ensino superior ganhava mais 71,4% que um trabalhador com o ensino básico. A remuneração de um trabalhador com o ensino superior era, em média, superior em 42,9% à do trabalhador com o ensino secundário. Mesmo com as baixas remunerações pagas em Portugal, as diferenças de remunerações determinadas pelos níveis de escolaridade são muito grandes»

estudo de Eugénio Rosa aqui

Jazz para o seu domingo

 Charles Langford



Tony Adamo

30 abril 2021

A mentira mil vezes repetida

 Henrique Monteiro
gostosamente prisioneiro de
 uma velha falsificação

Numa crónica de Henrique Monteiro hoje no «Expresso» (muito dedicada a «vender» a versão soarista sobre o 1º de Maio de 1975 ( sempre ocultando que foi Mário Soares que, desrespeitando compromissos prévios, decidiu fazer um desfile à parte), pode ler-se o seguinte:«A chegada de Cunhal [à Portela] já fora encenada de forma a assemelhar-se à de Lenine à estação de São Petersburgo. O líder do PCP subiu para uma chaimite (carro de combate) e ladeou-se de um soldado e de um marinheiro».

Um leitor que pesquise neste blog pela palavra «chaimite»encontrará todas as vezes que já aqui desfiz esta monumental mentira. 

Mas para não gastar muita cera com tão ruim defunto aqui fica apenas esta de 13 de Março de 2013 :

(clicar para ler melhor)

29 abril 2021

Descriminalização do CONSUMO de drogas

 Recordando o que
 já está esquecido 

(clicar para ler melhor)
«Largo consenso nacional» mas  «Não imediatamente» - escreveu e muito bem Daniel Oliveira no «Expresso». A tal ponto assim foi que, além da direita ter reclamado um referendo manhoso, vale a pena acrescentar que a página 497 do Diário da Assembleia da República de 20.10.2000 regista o seguinte: