19 janeiro 2021

O erro de Pacheco Pereira

 Para evitar 
um terceira vez

Esta é uma passagem da peça em que o «Público» resumiu a «conversa improvável» de Pacheco Pereira com João Ferreira ( que infeiizmente não pude ouvir).
Pacheco Pereira voltou pois a insistir (já o havia feito em artigo de 14 de Novembro de 2020) num erro de apreciação muito grave que alíás João Ferreira pôs em evidência.
E, em 15 de Novembro, eu já tinha esclarecido aqui o seguinte:


Eu talvez possa compreender que, mergulhado na história do PCP durante 48 anos de fascismo, Pacheco Pereira não possa dedicar atenção à história do PCP nos últimos 46 anos.  
Mas permito-me anotar que não seria muito prestigiante para o historiador Pacheco Pereira vir a insistir uma terceira vez neste erro clamoroso.

6 comentários:

  1. O Pacheco Pereira está longe de poder ser metido no mesmo saco em que outros sociais-democratas estão. Contudo - essa é a minha percepção, subjectiva e especulativa, como não pode deixar de ser - a repetida afirmação de certas afirmações, em que o autor afirma e reafirma as razões do seu reposicionamento ideológico, não visam convencer ninguém, mas apenas fazer a demonstração do axioma que a ele reconduziu. Apesar de tudo e como digo, merece-me respeito, ao contrário de outros membros da pandilha.

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    1. Está longe ou perto? Sociais-democratas ou fascistas? Não esquecer o rigoroso trabalho que Pacheco Pereira está a fazer, juntamente com instituições norte-americanas (quais? a CIA?) para sacar arquivos e demais elementos relativos ao 25 de Abril e ao período de 1974-1975. O maior arquivo relacionado com este tema está nos E.U.A. À conta de quem, perguntam todos aqueles que viram Pacheco Pereira subir na vida, à custa do cavaquismo e do governo de Durão Barroso. Não esquecer aquela subida ao palanque de um congresso cavaquista (em 1994 ou 1995), em que o Sr. Pavão, todo vaidoso, compunha a sua polpa, antes de fazer o discurso.
      Não esquecer o seu respeito pelas figuras de Cavaco Silva (a múmia) e Manuela Ferreira Leite (cara de portão de cemitério, como dizem bem os alentejanos que a conheceram nas políticas de finanças e educação).
      Essa ideia de um Pacheco Pereira social-democrata, mais amigo ou mais fofo (devido ao uso da barba à operário ou pai natal made in U.S.A.) cá para mim é falsa. Para mim e alguns que o conhecem - o Pacheco Pereira meticuloso e guloso (por artigos do 25 de abril), ex-maoista, ex-trotskista - é um mero agente da CIA em Portugal. Ao serviço de quem, precisamente? Resta esclarecer.
      No entanto, as minhas palmas vão para o falecido Carlos Candal quando o chamou de «Pavão de Monco caído», num debate em que os dois participaram.

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  2. Surpreendente ver o grande intelectual PP descer ao nível das perguntinhas do anticomunismo rasca como o dos entrevistadores do regime comunicacional. Uma pobreza.

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  3. Sejamos cristalinamente claros. Passados 200 anos já todos os marxistas perceberam que o termo "ditadura do proletariado" foi um tremendo tiro no pé para designar o conceito de "democracia do proletariado" por oposição à "democracia burguesa" que é de facto uma ditadura da classe dominante. Curto e grosso, ganhemos a coragem necessária de substituir o termo errado pelo que corretamente expressa o seu conteudo: democracia do proletariado ou democracia proletária.

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  4. A caixa de comentário há-de ser curta para o debate, pois claro. Mas também e tal como o comentador acima, creio que a expressão "ditadura do proletariado", pelos equívocos semânticos que induz, é uma daquelas coisas sobre as quais, mais cedo ou mais tarde. temos mesmo que trocar umas ideias.

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  5. Eu não acredito no Pacheco Pereira, nem compro ou leio o Pacheco Pereira. Por isso, as minhas esperanças vão para o candidato João Ferreira. Espero que se tenha saído bem neste debate ou conversa.
    Ao autor do blog, Vítor Dias, continuação de um bom trabalho e boa música, como por exemplo «Méditation/Thäis/Jules Massenet».

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