Porque será que a RTP continua a esconder nos seus arquivos o debate entre Álvaro Cunhal e Mário Soares (1982), moderado por José Eduardo Moniz (apresentado na RTP-2), onde Mário Soares foi claramente derrotado.
A morte, fenómeno definitivo que encerra esta capítulo da vida terrena de cada um de nós, é para mim, invariavelmente, um momento de contenção nas apreciações em relação a terceiros. Mas não deixo de dizer, mesmo com essa contenção, que Mário Soares ficará para a História, em muitos aspectos, como alguém que traíu ideais e matou aspirações de milhões de concidadãos, em larga medida, como forma de garantir os necessários apoios aos seus projectos de poder pessoal e despótico, de que deu sinais inequívocos ao longo de toda a vida. Sectário, anticomunista até às entranhas e um instrumento fundamental da contra-revolução e da reconstituição monopolista.
E porque votou nele, Augusto? Qual foi a razão política? «Contra Freitas, Votar Soares» significa alguma coisa para si, Augusto, ou não tanto? Portanto, o PCP abstinha-se e deixava o Freitas ganhar... era isso, Augusto? Augusto? Augusto? Augusto?
Augusto: por acaso o PCP não votou nele, mas sim aconselhou o voto em Soares para derrotar Freitas. Uma coisa não significa outra. É claro que para o Augusto, o PCP é sempre o grande culpado dos grandes males que existem no país.
Porque será que a RTP continua a esconder nos seus arquivos o debate entre Álvaro Cunhal e Mário Soares (1982), moderado por José Eduardo Moniz (apresentado na RTP-2), onde Mário Soares foi claramente derrotado.
ResponderEliminarA morte, fenómeno definitivo que encerra esta capítulo da vida terrena de cada um de nós, é para mim, invariavelmente, um momento de contenção nas apreciações em relação a terceiros. Mas não deixo de dizer, mesmo com essa contenção, que Mário Soares ficará para a História, em muitos aspectos, como alguém que traíu ideais e matou aspirações de milhões de concidadãos, em larga medida, como forma de garantir os necessários apoios aos seus projectos de poder pessoal e despótico, de que deu sinais inequívocos ao longo de toda a vida. Sectário, anticomunista até às entranhas e um instrumento fundamental da contra-revolução e da reconstituição monopolista.
ResponderEliminarMas o PCP votou nele em 1986.
EliminarEntre dois males, é preciso ter a coragem de escolher o menor.
EliminarE porque votou nele, Augusto?
EliminarQual foi a razão política?
«Contra Freitas, Votar Soares» significa alguma coisa para si, Augusto, ou não tanto?
Portanto, o PCP abstinha-se e deixava o Freitas ganhar... era isso, Augusto?
Augusto? Augusto? Augusto?
Augusto: por acaso o PCP não votou nele, mas sim aconselhou o voto em Soares para derrotar Freitas. Uma coisa não significa outra. É claro que para o Augusto, o PCP é sempre o grande culpado dos grandes males que existem no país.
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