E Rangel diz que regras
eleitorais com 233 anos
não são anacrónicas !
(Paulo Rangel no«Público»)
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Não será novidade nem motivo de espanto mas, por esta prosa, ficamos a saber :
- que a Rangel não lhe faz impressão nenhuma que, em 20 anos, só uma vez os republicanos ganharam a Presidência com mais votos populares que os seus adversários;
- que Rangel não consegue perceber que, por acordo com o principio de um Estado federativo, nada impedia que os membros do Colégio Eleitoral fossem eleitos proporcionalmente em cada Estado em vez do antidemocrático principio «the winner takes it all» (o mais votado leva tudo);
- que a Rangel não faz nenhuma impressão que milhões de americanos vejam a eficácia do seu voto desprezada e soterrada pela maior eficácia dos votos de outros.
Não faz nenhuma impressão a Rangel que a Constituição americana de 1787 tenha sido elaborada por proprietários de escravos, como foi o caso de George Washington.
ResponderEliminarNão faz impressão que esta mentalidade de senhores dos outros (exploradores do homem) continua assente na América do Norte, desde há mais de duzentos anos.
Não faz impressão que para um simples Rangel, o seu voto nada conta, quando tudo indica que é um determinado estado americano que decidirá quem é o próximo presidente da América.
E como tal, devido à corrupção do seu próprio sistema, em certos estados já exista quem use o voto electrónico, de modo a que as eleições possam ser roubadas à última da hora, tal como foi o caso na Florida (em 2000) ou no Ohio (em 2004).
Ao que parece, Rangel ainda não aprendeu a lição. No entanto, parece estar pronto a se ajoelhar e submeter à ordem do Império Americano.
Não dou muito pelo anacronismo de Rangel e a sua conceção de ser ou não ser democrático.
ResponderEliminarA esta hora, tanto Rangel como o seu sócio André Ventura já devem estar a saborear o travo amargo de ver Joe Biden como próximo presidente dos E.U.A.