18 novembro 2019

Sugestão aos novembristas

Qual sessão solene, qual carapuça, façam mas é uma grandiosa manifestação !


Em editorial no «i» um tal de Vítor Rainho, além de dar corda a uma proposta do Chega (que certamente PSD e CDS apoiarão), debita sobre o 25 de Novembro as estafadas «verdades dos vencedores». Mas como precisaa de ser original nalguma coisa ai mesmo ao ponto de, dando crédito a um conhecido paranóico, referir que «Otelo Saraiva de Carvalho, um dos obreiros do 25 de Abril, recupera agora a teoria de que o 25 de Novembro não passou de uma farsa, já que Cunhal esteve por detrás de tudo, tendo combinado o “golpe” com Melo Antunes, o líder do Grupo dos Nove, numa espécie de aliança entre Moscovo e Washington.»
Tudo visto, o que eu venho dizer a todos os nobembristas é que se deixem de editoriais, barretadas, saraivadas  e sessões solenes e antes aproveitem estes sete dias que faltam para convocar uma manifestação de homenagem ao 25 de Novembro ali para um lugar jeitoso como é a Avenida da Liberdade, em Lisboa.
É que nos últimos 43 anos isso nunca aconteceu enquanto, desde pelo menos 1979, todos os anos há uma, de dimensão grandiosa, de celebração do 25 de Abril.
Mãos à obra, rapaziada !

3 comentários:

  1. Afinal, não foi Otelo Saraiva de Carvalho, o tal, que fez a chamada para os paraquedistas intervirem e, assim, dar início à contra-revolução?
    Não foi Otelo Saraiva de Carvalho que se aliou ao PS de Mário Soares e de Almeida Santos, no final da revolução e, assim, conspirar ainda mais contra a revolução de Abril?
    E por falar em António (dos barretes) ou Barreto, onde estava na revolução de Abril? Por ventura, a passar fome durante a noite, como confessou a uma revista de algum semanário.
    Hoje, são todos contra a revolução de Abril e pró-Novembro... e sem papas na língua.
    O que falta a esta gente é apenas a solução final, ou talvez, uma aviso ou uma petição para a trasladação das ossadas de Salazar para o panteão Nacional ou o Mosteiro dos Jerónimos... com André Ventura, à cabeça do cortejo.

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  2. Abril morreu em novembro, assassinado pelo soarismo e foi enterrado nos anos 80 pelo cavaquismo. Os otelos, saraivas e barretos são meros palhaços e figurantes.

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